Política

Assembleia discute demandas históricas do funcionalismo público de Santa Cruz

Publicado em: 28 de agosto de 2024 às 19:28
  • Por
    Emily Lara
  • Foto: Patrícia Schuster
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    Candidatos à majoritária tiveram a oportunidade de apresentar suas propostas para as categorias

    Na tarde desta quarta-feira (28), os candidatos à majoritária de Santa Cruz do Sul participaram de uma Assembleia Geral organizada pelo Sindicato dos Funcionários Municipais (Sinfum), juntamente com o Sindicato dos Professores Municipais (Sinprom). O encontro, que ocorreu no Centro de Eventos do Parque da Oktoberfest, teve o objetivo de expor as demandas e as propostas das categorias aos nomes que disputam o cargo para comandar o Palacinho a partir de janeiro de 2025.

    Na oportunidade, cada candidato teve 30 minutos para conversar e apresentar suas propostas aos trabalhadores presentes. Eles também receberam um roteiro com as principais demandas das categorias, que incluem questões como defasagem salarial, mudanças no estatuto, insalubridade, plano de saúde, concursos públicos, entre outros itens.

    Segundo o vice-presidente do Sinprom, Eduardo Barreto, o funcionalismo de Santa Cruz enfrenta há anos uma série de demandas não atendidas. “Essa é uma oportunidade de ouvir os candidatos e para que os candidatos também sintam um pouco como está o clima com o funcionalismo. A troca é muito importante, o olho no olho, a conversa. E também alguns candidatos trouxeram documentos, assinaram, se comprometerem e deram sua palavra”, explicou.

    O presidente do Sinfum, Gelso Job, afirmou que o funcionalismo atendeu ao chamado, reunindo aproximadamente mil pessoas na assembleia. De acordo com ele, após os candidatos apresentarem o que estão pensando para o futuro dos funcionários e professores, os trabalhadores poderão avaliar qual a melhor proposta que poderá suprir as demandas históricas. das categorias.

    Nossa questão número um é e sempre será a defasagem salarial. Porque a gente tem defasagens históricas em termos de salário. Nos últimos anos, a gente vem conseguindo avançar em termos de mudança de padrões, mas vale lembrar que os padrões mais baixos, aqueles operários e serventes, por exemplo, ganham muito pouco. E esse público, que é a massa maior do funcionalismo público, fica para trás sempre. Daqui a pouco eles estarão ganhando um salário mínimo de novo e a prefeitura vai ter que estar pagando um completivo para complementar o salário deles, para chegar no salário mínimo. Então a gente pede para que os candidatos olhem para essa parte da categoria tão sofrida que são os que ganham menos”, expressou.