Padre Itacir Brassiani foi nomeado pelo Papa Francisco, após renúncia de Dom Aloísio Dilli
Após ser anunciado como novo bispo da Diocese de Santa Cruz do Sul, o padre Itacir Brassiani, atualmente superior provincial para a América Latina dos Missionários da Sagrada Família, começa a se ambientar com a nova cidade e com a rotina da diocese.
Ele relata que conhecia o Vale do Rio Pardo apenas de passagem e de algumas visitas e que agora está se preparando para a vida eclesial no município. “Quanto à organização da igreja em Santa Cruz, eu não conhecia e ainda não conheço. Isso, de um lado, certamente, traz algumas dificuldades para o exercício desse ministério para o qual a igreja me escolheu. Mas, ao mesmo tempo, me coloca em uma atitude necessária de aprendizado, de me deixar conduzir, de abrir bem os olhos, os ouvidos, de ir pisando o chão da diocese, para que possa ir conhecendo”, salienta.
Padre Itacir permanecerá alguns dias em Santa Cruz, onde receberá informações de Dom Aloísio Dilli, que deixa a diocese. Ele afirma que estará presente em algumas reuniões e também, possivelmente, na Romaria da Santa Cruz.
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Para ele, o papel do bispo é o de animar a vida dos cristãos de uma determinada diocese. No entanto, reforça que o trabalho é feito de forma conjunta com outros agentes, como os padres, os vigários, diáconos, catequistas, ministros extraordinários e as pessoas consagradas. “Essa missão do bispo tem uma relevância porque se trata de ser um sinal visível de unidade de todos esses outros agentes. É também aquele que vai coordenando, ajudando, fazendo com que cada pessoa, cada serviço, cada ministério possa dar o melhor de si, como diferentes membros de um mesmo corpo, mas a caminhada, a missão tem a mesma meta.”
Com relação ao seu trabalho na Diocese de Santa Cruz, o novo bispo afirma que uma de suas convicções é o trabalho conjunto. Além disso, deseja devolver o protagonismo de cada um dos envolvidos no dia a dia da Diocese. “A convicção de caminhar juntos é algo que quero compartilhar. Essa participação, bem como o direito e o dever que todos têm. Além disso, acredito que não há porquê tirar nada da relevância do papel do padre, do diácono, dos consagrados, os leigos e leigas, porque cada um tem um papel imprescindível na renovação e na vitalidade da igreja”, salienta.
Outra convicção de Itacir é com relação as mulheres. Para ele, “a igreja, em certo nível, deve devolver uma certa paridade da presença das mulheres nas instâncias de coordenação e decisão. Nós temos que desmasculinizar a igreja. Isso não é uma plataforma política, mas é um princípio cristão”, afirma.
A celebração de Ordenação episcopal e a posse como bispo da Diocese está marcada para 29 de setembro, a partir das 15h, na Catedral São João Batista, em Santa Cruz.
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