Tempo do Epa

  • Por
    Carolina Almeida
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    Na primeira Escolha de Soberanas, 13 candidatas

    Publicado em: 28 de fevereiro de 2025 às 08:25
    DIVULGAÇÃO NO JORNAL ANUNCIAVA AS 13 CANDIDATAS | REPRODUÇÃO JORNAL VERA-CRUZENSE
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    Depois de mais de 30 anos, será que muito mudou? O espetáculo em si, com certeza. Mas a essência do concurso ou do perfil de representante, será que se transformou?

    O Tempo do Epa está no embalo da escolha das Soberanas de Vera Cruz, que divulgou recentemente um número surpreendente de candidatas. Então resolvi buscar dados da primeira edição do concurso. Vamos relembrar?

    Na edição de 17 de maio de 1991, o jornal Vera-cruzense dava destaque para a agenda das 13 candidatas que iriam disputar, pela primeira vez, o título de Rainha e Princesas de Vera Cruz. Eram elas: Maura Cordeiro (Amovil), Jane Schlesener (Comunidade de Ferraz), Marisabel Wegner (E. C. Independente), Adriana Schneider (Juventude), Silvane Frantz (Associação dos Servidores Municipais), Fabiane Pauli (Caixa Econômica Estadual), Fabiana Heinen (Acev), Cleonice de Carvalho (Grêmio Estudantil Escola Vera Cruz e Uves), Leila Adiers (AABB), Aline Forsthofer (Clube Vera Cruz), Júlia Garmatz (Lions), Isânia Voese (CTG Candeeiro da Amizade) e Cristiane Barbosa de Lima (Jornal Vera-cruzense).

    O concurso que elegeu o primeiro trio de Soberanas de Vera Cruz ocorreu em 1º de junho, no Clube Vera Cruz. Mas antes do desfile na passarela, uma “vasta programação” as aguardava, dizia o jornal. Nada mais era do que, no dia do concurso, o primeiro ensaio, na metade da manhã, seguido por carreata pelas ruas da cidade. Depois, um almoço com as comissões Organizadora e Julgadora foi realizado, antecedendo o último ensaio, na parte da tarde. A apresentação na passarela iniciou às 21 horas.

    Pois naquele ano, foi escolhida Aline Forsthofer como a primeira Rainha de Vera Cruz, tendo ao seu lado as princesas Fabiana Heinen e Silvane Frantz.

    Agora, os vera-cruzenses se preparam para eleger a 16ª corte, com um número ainda maior de candidatas: 15. Diferente da “vasta programação” de 1991, agora sim, daria para dizer que o concurso é recheado de atividades preparatórias e provas. Vai muito além do desfile e da entrevista com os jurados. Vence aquela que manter a regularidade com bom desempenho nas etapas, entre foto, vídeo, entrevista, passarela, e mais. Até mesmo divulgação em rede social, o que, é claro, nem se sonhava há 34 anos.

    Será que muito mudou? O espetáculo em si, com certeza. Mas a essência do concurso ou do perfil de representante, será que se transformou? Ouso palpitar que não. Desde sempre, aliar cultura e uma boa comunicação à beleza fazem a diferença. Quem será que vai usar a coroa em 2025? Estão abertas as apostas.