Entre tantos visitantes que prestigiam a Festa da Alegria, morador de Campo Bom conta da admiração pelas bandinhas e bailes
Ele veio de Campo Bom para conhecer a Festa da Alegria de Santa Cruz do Sul neste ano especial, em que ambos os municípios celebram suas origens com o bicentenário da Imigração Alemã no Estado. Daniel Antonio Cardozo tem 58 anos, é técnico contábil, mas em se tratando de festas germânicas, ele poderia ser chamado de “Fritz Raiz”, como mesmo ele brinca. Ele desembarcou na tarde desta sexta-feira (25) em Santa Cruz do Sul, pela primeira vez, e fica até a tarde de domingo (27).
Se é Fritz Raiz, foi com traje típico que ele tratou de se apresentar na Festa da Alegria. Ainda que tenha curiosidade em percorrer pontos turísticos da cidade, o que deve fazer “se der tempo”, destacou, o foco dele está mesmo é na programação que acontece dentro do Parque da Oktoberfest. “Vou pra curtir a festa. Depois que embarcar na Viação Santa Cruz, minha agenda é a Festa da Alegria”, anunciou ele enquanto se preparava para deixar Campo Bom.
O gaúcho fã das festas germânicas nem soube explicar porque demorou tanto tempo para conhecer Santa Cruz, mas resumiu bem: “o mês de outubro passa rápido demais”, e ilustra com a participação em outras Oktoberfests, como a de Igrejinha e Blumenau. Inclusive, participou da gravação do DVD da banda Choppão no ano passado, na Oktober de Igrejinha. Neste ano, Daniel já prestigiou, no primeiro fim de semana da festa, a Oktober de Blumenau e também foi na de Igrejinha.
Daniel confessa que sua parte preferida nestas festividades é a música, são os bailes. “Com certeza é a valorização e manutenção da cultura germânica”, destacou, referindo-se aos shows de bandinha e das bandas de baile. Aliás, ele revela que cresceu ouvindo bandinha e tomado por esse gosto, afinal, sua cidade-natal, Campo Bom, também é colonizada por alemães. “A bisavó de meu avô materno veio da Alemanha”, revela suas raízes. Na sua região, faz tour pelos tradicionais bailes de Kerb em Ivoti, Estância Velha e o famoso Kerb de São Miguel de Doir Irmãos, que neste ano também celebrou o bicentenário da imigração alemã com uma programação 100% raiz.
Depois de algumas horas desfrutando do Parque da Oktoberfest em Santa Cruz do Sul, Daniel atesta: “é uma festa incrível. Bem organizada, já na chegada percebi que a organização foi bem trabalhada. De cara, ser recepcionado por uma bandinha tocando, músicas que cresci ouvindo, já te faz voltar ao passado. A partir dali, a adrenalina vai com tudo”.
Daniel se surpreendeu com o tamanho do parque, “uma área gigante, tudo bem limpo e organizado. E a cada espaço montado é som de bandinhas e bailão. A alegria é vista nos sorrisos das pessoas. Todos ensaiam os primeiros passos com a banda. E de imediato já é uma escola de dança, todos já no ritmo, das coreografias, das mais tradicionais músicas alemãs. Desde a tão famosa música A marreca, da Centopeia do Chope, dos Barris de Chope. Santa Cruz do Sul realmente tem uma festa alemã de tirar o chapéu”, descreveu.
Toda essa impressão ele tirou na sua primeira visita, na sexta-feira (25). Ainda tinha o sábado e o domingo pela frente, quando a expectativa era para conferir o desfile. “Uma festa que o santa-cruzense sabe fazer. Poder ouvir bandinha e bailão em todo o parque é a valorização da cultura germânica. Uma coisa é certa: 2025 estarei aqui de novo”, promete.
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