Empresa de Santa Cruz quer inaugurar filiais em outros pontos da região
Sucesso em Santa Cruz, o Laboratório Célulla deve contar com mais filiais até o fim do ano. Localizado na Rua Fernado Abott, 342, no centro de Santa Cruz, a empresa já conta com uma unidade em Vera Cruz, mas deve expandir os serviços para outros locais. O objetivo é disponibilizar para um público ainda maior os qualificados serviços do laboratório.
Com o olhar atento das farmacêuticas e irmãs Danielly Joani Bullé e Luciane Taís Bullé, o Laboratório Célulla foca no atendimento humanizado e é isso que elas querem levar para os demais locais. Os investimentos são resultado de uma caminhada de dedicação e muito trabalho nos últimos cinco anos, quando as irmãs compraram o laboratório e iniciaram a trajetória como empreendedoras.
História da empresa
Tudo começou com a vontade de Danielly de trabalhar em laboratório de análises clínicas, área na qual ela se especializou como farmacêutica. Natural de Espumoso, ela morava em Guaporé quando teve a oportunidade de vir morar em Santa Cruz do Sul. Atuou mais de 10 anos como colaboradora em laboratórios da cidade e nesse tempo fez mestrado e também se tornou professora da Unisc.
Porém, com a doença do marido Gustavo Kist, deixou o trabalho no laboratório e permaneceu apenas com as aulas na universidade, a fim de ter mais tempo para ficar ao lado dele. Foi quando ele apresentou melhora que ela passou a observar as oportunidades de voltar ao mundo dos laboratórios, dessa vez como empresária. Convidou a irmã que havia se mudado para Santa Cruz do Sul e juntas, apoiada pelos pais, compraram o Célulla e passaram a se dedicar para o crescimento da empresa. E no início não foi nada fácil. Os clientes ainda eram poucos e os colaboradores também, o que fazia com que as duas tivessem um intenso trabalho.
Em 2020, duas semanas antes do início da pandemia, o marido de Danielly faleceu após uma luta intensa contra o câncer. Com isso, motivada a cuidar da filha que havia perdido o pai, se afastou por quase um ano das atividades. Foi nesse período que ela cogitou, inclusive, a venda do espaço. "Eu estava esgotada. Não queria mais ver gente doente. Eu estava sofrendo com isso. Foi um processo bem difícil", confessa. Porém, com o passar do tempo, passou a visualizar – com a ajuda de familiares e amigos – o quanto seu destino era ajudar pessoas. E se ela cuidou tão bem de Gustavo, poderia continuar cuidando da mesma forma de tantas outras pessoas.
Foi assim que o Célulla não somente continuou como também passa por uma série de investimentos, desde a criação de novas filiais até um estudo de marca. Nos próximos meses, o laboratório terá nova fachada, nova logomarca, sempre focado em demonstrar o grande objetivo da empresa: cuidar das pessoas com muita empatia.
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