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Arauto Saúde: reumatismo não só na terceira idade

Publicado em: 27 de maio de 2022 às 16:54 Atualizado em: 03 de março de 2024 às 20:11
Foto: FreePik
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Reumatologista Camila Schafer destaca as principais características da doença e a sua presença entre os jovens

O reumatismo, também conhecido como doença reumática, é um conjunto de mais de 100 doenças que atinge os músculos, ligamentos, tendões, ossos ou articulações, mas que podem afetar o coração, os rins ou o sangue. Popularmente, é definida como uma doença gerada pelo envelhecimento, mas a realidade demonstra que cada vez mais os jovens também têm sido acometidos pela doença. Para falar um pouco mais sobre o que é reumatismo e a suas principais características, a convidada do Arauto Saúde dessa semana é a reumatologista Camila Schafer.

Conforme a especialista, é preciso que as pessoas tenham consciência de que a reumatologia é uma doença que pode afetar tanto pessoas idosas, como também jovens. Dessa forma, é importante todos estarem atentos aos sinais do corpo. “A gente acaba investigando com base na queixa do paciente que procura um reumatologista, pois é uma doença que não está somente associada ao nosso envelhecimento, pode ser por outras causas”, frisa. 

Segundo Camila, existem doenças autoimunes que podem atingir tanto pessoas jovens, como as idosas. “São doenças associadas ao nosso sistema imunológico, em que ele passa a nos atacar. Geralmente ocorrem após manifestações nas juntas, mas podem acontecer em outros órgãos. Existe uma infinidade de reumatismos, os que a gente mais ouve falar estão relacionados ao envelhecimento, lúpus, artrite reumatoide. Assim, são mais de 100 doenças reumatológicas, entre autoimunes e não-autoimunes”, salienta.

Para a reumatologista, é fundamental que ocorra um tratamento especializado em caso de queixas dos pacientes. Entre os sintomas mais presentes no reumatismo, estão dores na articulação ou fora dela. Nesses casos, é importante observar se aquela dor já dura há mais de um mês e meio, sendo então necessário procurar ajuda. “Ter um diagnóstico precoce nos ajuda a programar um atendimento com menos risco de saúde ao paciente. Assim, uma conversa, um exame físico ou os exames de sangue e imagem, são fundamentais no tratamento”, conclui Camila.