Polícia

Delegada detalha próximos passos da investigação sobre segurança morto em Vera Cruz

Publicado em: 26 de julho de 2023 às 19:07 Atualizado em: 08 de março de 2024 às 14:51
  • Por
    Eduardo Elias Wachholtz
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Arquivo Jornal Arauto
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    Acusado do crime se apresentou nessa terça-feira na delegacia, acompanhado de seu advogado

    A morte do segurança Ederson Daniel da Rosa Alves, conhecido como Edinho, na madrugada de domingo (23) em Vera Cruz, causou comoção na região. O caso está sendo investigado pela delegada Lisandra de Castro de Carvalho, que detalhou os próximos passos das investigações.

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    Segundo a delegada, o acusado do crime se apresentou nessa terça-feira (25) na delegacia, acompanhado de seu advogado, Roberto Alves de Oliveira. O defensor conversou com a reportagem e apresentou uma nova versão dos acontecimentos, alegando que seu cliente falou que agiu em legítima defesa após a arma de fogo do segurança cair no chão durante a briga.

    "Ele diz que estava nesse baile com sua companheira quando presenciou uma confusão envolvendo sua ex-companheira e filha. Ele tentou apaziguar a situação, mas, logo em seguida, viu outra briga se formando, na qual também tentou intervir", explicou o advogado em sua defesa. Nesse momento, o segurança teria chegado ao local e o confundido como um dos envolvidos na briga, desferindo um golpe em sua cabeça. 

    Ele toma essa cacetada e, na tentativa de se defender, ele se agarra no colete do segurança, o velcro se abre e cai um revólver. Ele não sabe se estava dentro do colete ou na cintura do segurança”, falou Roberto de Oliveira. Segundo o defensor, os dois teriam tentado pegar a arma, mas o acusado foi mais rápido e efetuou os disparos que resultaram na morte do segurança. 

    Lisandra de Castro de Carvalho destacou que as investigações ainda estão em curso e que será ouvido um conjunto de novas testemunhas ao longo da semana. Além disso, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) já realizou análises preliminares e encontrou vestígios de sangue humano na casa do acusado.

    De acordo com relato de alguns colaboradores, ele teria ido para casa, onde pegou uma arma de fogo. Ele estaria ferido, por isso as gotas de sangue. Ele voltou para o salão na direção do segurança e efetuou disparos contra a cabeça da vítima, vindo a matá-lo”, falou a delegada. As diligências seguem para esclarecer a dinâmica dos fatos e verificar a veracidade das versões apresentadas.