Entre os possíveis motivos estão o acordo sobre o preço do tabaco com apenas duas empresas e à legislação de classificação nas propriedades
A comercialização da safra de tabaco 2024/2025 está um pouco mais lenta do que em anos anteriores. Segundo o tesoureiro da Afubra, Fabricio Murini, entre os possíveis motivos estão o acordo sobre o preço do tabaco com apenas duas empresas e à legislação de classificação do tabaco nas propriedades.
“O atraso na decisão de parte dos produtores de fazerem a comercialização ocorre no Rio Grande do Sul. Já em Santa Catarina e Paraná, a comercialização está mais dentro da normalidade. A partir da classificação na propriedade, o produtor não corre risco de não haver acordo na esteira da empresa e ele precisar arcar com as custas do transporte de retorno da produção para a sua propriedade” ressalta.
Conforme Murini, há quatro anos, a variação do custo de produção é feita em conjunto com as empresas, mas as negociações nem sempre evoluem. Não é isso que o Sistema Integrado rege e, nas próximas semanas, possivelmente vamos reunir nossa comissão de representação dos fumicultores para tomar um posicionamento. Ele aponta como fato significativo do custo de produção a redução no valor do pacote de insumos, especialmente dos adubos de base de cobertura, o que fez com que a variação do custo de produção, entre uma empresa e outra, ficasse entre 6,8% a 10,55%.
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