Conheça os equipamentos necessários para a instalação e as facilidades para adquirir o sistema
No primeiro episódio da série “Energias renováveis: o sol como fonte de economia”, publicado na última sexta-feira (20), o conteúdo multiplataforma do Grupo Arauto mostrou a experiência de usuários que instalaram um sistema fotovoltaico para captação de energia solar em suas próprias residências. No episódio desta sexta-feira (27), você vai saber o que precisa e quais os cuidados para se tomar na hora da escolha do melhor sistema para a sua residência.
Segundo o sócio-proprietário da Instala Já, Luis Guimarães, a etapa de buscar informações e escolher o melhor prestador de serviços é primordial para que se consiga os resultados esperados na captação da energia solar. “O primeiro passo quando a pessoa quer ter um sistema fotovoltaico na sua residência é a busca no mercado por todas as informações técnicas e os orçamentos. Hoje existem muitas informações que o consumidor pode buscar, inclusive no próprio site da Aneel, tudo de maneira imparcial e sem a influência comercial do mercado”, explica Guimarães.
Conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar, esse tipo de captação é a segunda maior fonte de energia no Brasil. Com 23,9 gigawatts (GW) em operação, fica atrás apenas da fonte hídrica e já ultrapassou a eólica. “Quem pode buscar hoje a instalação de energia solar? Qualquer pessoa. Se você tem uma residência, um comércio ou uma indústria, é acessível. Esse é um dos motivos de nós estarmos fazendo parte desse mercado também, porque está em plena expansão. Todo mundo tem uma conta de luz para pagar, e hoje a energia está muito cara”, destaca Luis.
O que precisa para instalar?
Para a instalação de um sistema fotovoltaico, é preciso ter o apoio de uma empresa especializada no assunto e os equipamentos necessários. De material, será necessária uma caixa de junção para proteção das placas contra danos elétricos, os painéis solares fotovoltaicos, um inversor fotovoltaico interativo (que é responsável pela transformação da energia da placa no mesmo tipo usado nas residências).
Além desses três equipamentos, será preciso o cabeamento para ligar todos os equipamentos, além de estruturas de suporte e trilhos para dar ancoragem às peças. “A gente está falando de um sistema que tem vida útil de 25 anos. Com os inversores se fala em uma vida útil de 15 anos, dentro da certificação dele, mas um equipamento muito bem instalado e contendo todos os sistemas de proteção, dificilmente será danificado. Se ele foi bem dimensionado para aquela geração, se não foi sobrecarregado na quantidade de placas, ele terá uma vida útil maior. É como um veículo, por exemplo. Se for bem cuidado ele vai durar mais. E no caso da energia solar, é se o sistema foi bem projetado”, salienta Guimarães.
Captação em dias nublados
“Eu brinco que quando não tivermos mais sol, o mundo acabou. Nós temos sol todos os dias. O que existe é a diferença na incidência de irradiação. No verão temos mais horas de irradiação pico. Em um dia muito nublado e chuvoso, por exemplo, o sistema vai filtrar a irradiação e vai diminuir a capacidade de produção. Com um sistema bem dimensionado, é possível considerar os meses com maior perda para que seja compensado pelos dias que houver maior incidência solar”, explica Luis.
Financiamento
Existe uma forma de ter acesso aos equipamentos e à instalação sem precisar fazer grandes desembolsos de uma vez. Para quem não tem o valor total disponível para o investimento, existe a possibilidade de financiar até 100% do valor. E, para algumas pessoas, o financiamento pode ser especialmente vantajoso. Isso porque, dependendo do perfil de crédito e do valor da conta de luz, pode ser possível simplesmente substituir a conta pela parcela do financiamento.
“Todas as instituições financeiras, hoje em dia, trabalham com linhas de financiamento para que você possa adquirir esse serviço. Podemos dizer que o retorno financeiro para o cliente é imediato. Assim que o equipamento for instalado e homologado pela concessionária de energia, já é possível ter o sistema ligado e funcionando para captação. O retorno de investimento de um sistema fotovoltaico fica em média de três anos para recuperar o valor investido. Em contrapartida, você terá 25 anos de geração própria de energia pelo sistema”, finaliza Guimarães.
Na próxima sexta-feira (3), a série “Energias renováveis: o sol como fonte de economia” mostra dicas para a instalação da usina e como utilizá-la da melhor forma para potencializar a captação nas placas fotovoltaicas.
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