Município viveu diferentes etapas após a tragédia climática, envolvendo resgates, acolhimento das famílias, suporte e retorno às moradias
O município de Rio Pardo foi um dos afetados pela enchente que devastou o Rio Grande do Sul entre abril e maio deste ano. Em entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Arauto News, a secretária do Trabalho, Cidadania e Assistência Social, Dione Fernandes, detalhou as ações realizadas e o trabalho de acolhimento às famílias atingidas.
Dione, que assumiu a pasta em abril, justamente no início da catástrofe climática, definiu o trabalho como desafiador. “Foi bem chocante, eu fiquei preocupada. Veio essa enchente que tomou conta da cidade. Para nós foi algo inesperado. Não estávamos acostumados com esse tipo de situação que atingiu toda a cidade e o estado”, relatou.
Conforme a secretária, o município viveu diferentes etapas após a tragédia climática, envolvendo resgates, acolhimento das famílias, suporte e retorno às moradias. A pasta contou com o apoio da Defesa Civil, de voluntários e do próprio QG da Secretaria de Assistência Social.
“No primeiro momento, retiramos as pessoas das áreas alagadas e as levamos para nossos abrigos. Depois, seguimos com o fornecimento de alimentação para essas pessoas, preparando refeições e entregando a elas. Muitos perderam eletrodomésticos, como geladeiras e fogões. No retorno dos moradores para suas casas, contamos com a ajuda de parceiros, voluntários, da Secretaria de Obras e dos bombeiros para a limpeza das moradias”, relembrou a secretária.
Na fase de reconstrução, o município recebeu suporte federal por meio do Auxílio Reconstrução, além do programa estadual Volta por Cima e do Pix SOS.
Segundo Dione, cerca de 1.600 famílias foram atendidas pelo programa Volta por Cima, 248 beneficiadas pelo Pix SOS, e o município destinou um valor de R$ 1.000 para as pessoas afetadas pela enchente.
Atualmente, Rio Pardo está na etapa de entrega dos alimentos adquiridos pela Defesa Civil. “São duas sacolas por família. Estamos realizando essas entregas que ficaram pendentes durante o período eleitoral”, explicou Dione.
Ainda de acordo com a secretária, além das 20 casas provisórias já recebidas do estado, o município vai receber mais 30 residências temporárias, destinadas às famílias das localidades de Várzea e Travessa do Camargo. A prefeitura já trabalha no projeto de instalação de água e energia elétrica nesses locais.
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