Com apenas seis anos de vida, Murilo Reinicke mostra que não tem idade para viver esta tradição
Do alto dos seus seis anos de vida, Murilo Reinicke mostra que não tem idade para viver esta tradição. E ele nem teria como escapar de gostar de viver tudo isso, pois acompanha desde a barriga da mamãe, Morgana, a época de Natal, que para quem está ligado à Juventude Evangélica de Linha Andréas (JELA) é de muitas visitas e presentes. Tudo começou em 2012, quando Celson, pai do Murilo, era presidente do grupo e desafiou os integrantes a fazer algo diferente para a localidade. Foi ali que nasceu a Campanha Solidária da JELA. Morgana, mãe do Murilo, ficou responsável (até hoje é) pelos presentes, roteiro, organização da campanha, até mesmo quando estava grávida. “Nos primeiros anos o Murilo achava o máximo, muito divertido tudo aquilo, presentes, balas, pirulitos espalhados por tudo, caminhões, Papais Noéis.
Com três anos, quase completando quatro, em dezembro de 2018 decidimos que ele poderia participar das entregas, ir junto no caminhão. Conversando com o Murilo decidimos fazer uma roupa de Papai Noel, e que ele iria vestido também para ajudar".
Para ele foi uma alegria, ele não teve vergonha, abraçava todo mundo (crianças, jovens, adultos, idosos), fazia mais sucesso que o Papai Noel adulto, principalmente com os idosos”, relata Morgana.
Murilo se vestiu em 2018, 2019, e agora para 2021 está ansioso para ser o ajudante do Papai Noel de novo. Ele faz questão de acompanhar, no dia escolhido pela turma da JELA, as entregas feitas em dezenas de casas da localidade e arredores, ajudando o Papai Noel adulto e os voluntários que distribuem presentes e bolachas. “Ele vê as roupas dos Noéis, pois eu as lavo, vê os brinquedos comprados, balas, pirulitos, conhece os outros Papais Noéis que se vestem para ajudar e a magia do Natal permanece nele muito forte”, completa a mãe.
E quem acha que Murilo já matou a charada sobre o Bom Velhinho, ele surpreende ao ser questionado sobre a figura do Noel. “Sou ajudante dele, porque Papai Noel é um só. E ele sempre me ajuda, me traz presentes. Então também preciso ajudar ele”, afirma, categórico. É o despertar da solidariedade desde pequenino.
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