Há uma década, que Gustavo Oldenburg resolveu experimentar a roupa de Papai Noel
Foi aos 20 anos de idade, há uma década, que Gustavo Oldenburg resolveu experimentar a roupa de Papai Noel para ajudar os amigos Morgana e Celson Reinicke, que lançavam a ação solidária da Juventude Evangélica de Linha Andréas (JELA). Precisava de balas, doces, presentes. Mas também precisava de Papai Noel para visitar as propriedades da localidade e arredores. Gustavo, hoje com 30 anos, se ofereceu para a missão, mesmo sem ter a menor ideia do que esperar. Mas o vera-cruzense gostou tanto da experiência que pediu para a mãe, Traude, providenciar um traje mais incrementado para as edições seguintes. Gustavo foi conquistado pela ação que envolve mais do que doação de presentes: é movida pela doação dos voluntários que buscam alegrar a vida dos moradores a cada fim de ano.
Afinal, como não se solidarizar quando a visita arranca sorrisos de uma criança que pouco tem e que vê naquele Papai Noel a felicidade de receber um pacote? Talvez o único do Natal? Sem contar que se surpreendeu, nos primeiros anos de roteiro, com tantas famílias vivendo em locais bastante distantes, com acesso dificultado. Sem contar em locais que eram próximos, mas careciam de coisas tão básicas, como energia elétrica. “Não esqueço quando levamos sacolé em uma casa, afinal é verão, e a família teve que recusar porque não tinha como manter congelado, por falta de geladeira em casa. Sem luz”, reflete ele, uma lembrança dos primeiros anos como Bom Velhinho.
Pois a campanha cresceu e se no início contemplava apenas as crianças, com o tempo percorreram todas as casas, para fazer a alegria de gente de todas as idades. Muitos se emocionam, conta Gustavo, outros tantos fazem oração em alemão, pedem para entrar na casa e contemplar o pinheiro. Em cinco equipes de Noéis, veículos e voluntários, o dia da entrega é curto para tantas visitas e sorrisos. Em todos lugares, uma certeza: em cada casa vira uma festa. E para este Papai Noel, a recompensa está ali, no sorriso genuíno de cada criança e no encantamento que transborda do olhar dos idosos. Se tem alegria maior do que isso para o Natal se completar, Gustavo desconhece.
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