Recentemente, a juíza da 1ª Vara Judicial da Comarca de Rio Pardo, Magali Wickert de Oliveira, aceitou denúncia do Ministério Público
O ex-prefeito de Rio Pardo, Joni Lisboa da Rocha, participou de uma entrevista ao Direto ao Ponto, na Arauto News, para falar sobre a denúncia do Ministério Público sobre uma suposta fraude de licitação que teria ocorrido em 2011, quando ele ainda era o Chefe do Executivo da Cidade Histórica.
Recentemente, a juíza da 1ª Vara Judicial da Comarca de Rio Pardo, Magali Wickert de Oliveira, aceitou a denúncia. Joni, que é pré-candidato à Prefeitura de Rio Pardo pelo Partido Liberal (PL), disse que está tranquilo com a situação. “Preocupação não me causa. Para mim, na véspera de eleição, é mais um sintoma de que alguma coisa estranha acontece nos bastidores do mundo político”, disse.
O ex-prefeito afirmou que ainda não foi citado, ou seja, não recebeu o processo para começar a se defender, por isso, não conhece toda a denúncia. Porém, ele explicou que sua defesa tomou conhecimento de uma parte do processo, onde consta que foi feita uma investigação em Santa Catarina, de uma empresa no ramo de maquinários, onde foi apontado que em 50 municípios houve problemas que poderiam, em tese, ser passível de um ilícito penal.
“É alguém que diz lá em 2016, o fato aconteceu em 2011, e em 2016, em uma delação premiada dos donos dessa empresa, que eu não sei quem são, eles dizem que fizeram acordos de venda de máquinas com os prefeitos da época. E aí, perguntado dentro do processo quem era o prefeito de Rio Pardo, ele diz que não sabia, não se lembra onde que tinha falado, e nem quando ele tinha falado. Isso está dentro do processo que meu advogado viu lá”, afirmou.
Joni demonstrou preocupação com o que ele considera uma demora no processo e discordou do que foi colocado.“Mas isso por si só já caracteriza o absurdo. Uma pessoa que diz em uma delação premiada de um fato de 2011, que ele tá querendo tirar o dele da reta, e acusa uma pessoa que não sabe quem é, não se lembra e não sabe onde conversou. E veja bem, esta pessoa, pelo que a gente viu, ele é um representante comercial lá de Santa Catarina, e ele disse que era um valor acordado e que ele tinha que dar uma ”comissão” para os gestores. E quem não diz que este cara não pegou esta “comissão” e não ficou pra ele e depois disse que deu, mas não sabe para quem?. Aí eles foram procurar na data e é o meu nome. Eu era o prefeito na data que houve a venda”, explicou.
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