Covid 19

Vacinação de crianças contra a Covid-19 está abaixo do esperado no Vale do Rio Pardo

Publicado em: 25 de janeiro de 2022 às 15:13 Atualizado em: 02 de março de 2024 às 22:54
  • Por
    Ricardo Luis Gais
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: José Cruz/Agência Brasil
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    13ª Coordenadoria Regional de Saúde já orienta que municípios vacinem crianças sem comorbidades

    A vacinação de crianças contra o coronavírus, com idade entre 5 a 11 anos, iniciou no dia 19 de janeiro em todo o Rio Grande do Sul. Apesar de toda expectativa quanto à vacinação, na região do Vale do Rio Pardo a procura é considera baixa pela 13ª Coordenadoria Regional de Saúde.

    Conforme a coordenadora, Mariluci Reis, dos 13 municípios de abrangência, apenas nove repassaram o número de doses já aplicadas. “Tenho um total de 432 crianças com comorbidades imunizadas”, disse. Ela alertou que um frasco da vacina possui cinco doses e precisa ter às crianças para aplicar as doses, pois elas não podem ser usadas nos adultos. “Por isso, estamos orientando aos munícipios para que comecem a vacinar por faixa etária, sem comorbidades”.

    Ela acredita que a baixa procura pela imunização é devido ao período de férias, no qual muitas famílias não estão na sua cidade de origem. “Não quero acreditar que as crianças não queiram se vacinar, porque estamos bem próximos de começar às aulas”. Mariluci frisou que a dose pode ser realizada em qualquer região do Estado ou País, basta estar portando o cartão SUS. “Os pais que estão no litoral, por exemplo, podem levar seu filho para se vacinar em um posto de saúde de lá”.

    Alta de casos confirmados preocupa

    Assim como em todo o País, a alta de casos positivos de Covid-19 preocupa os órgãos de saúde. Na região de abrangência da 13ª Coordenadoria, Mariluci Reis comentou que a média de casos positivos por dia está em cerca de quatro mil. “É um momento de alta transmissão”.

    Nas casas de saúde da região também se percebe o aumento de pacientes internados. “A maioria destes pacientes são pessoas com o esquema vacinal incompleto ou com comorbidades”, destacou.

    A prorrogação para manutenção de leitos específicos para Covid-19 tem validade até o fim de fevereiro, após isso, o Ministério da Saúde deixará de custar esses leitos. “O Estado vai monitorar a situação e se acontecer uma alta demanda, uma reunião entre o governo estadual e gabinete de crise será realizada para a manutenção dos leitos”.

    Tendo em vista o feriadão de Carnaval e que muitas pessoas irão viajar, Mariluci orienta que evitem as aglomerações e que se mantenham os protocolos de higiene, como uso da máscara e álcool em gel.