Problemas financeiros da casa de saúde são supridos com busca de recursos alternativos
O Hospital São Sebastião Mártir (HSSM), de Venâncio Aires, fecha 2024 com um déficit estimado em R$ 9 milhões. Apesar disso, a casa de saúde considera que termina o ano com um equilíbrio em suas despesas, diferente de anos anteriores.
O resultado, apesar de parecer confuso, conforme explica o administrador do HSSM, Fernando Siqueira, reflete a realidade de diversos hospitais e casas de saúde do Rio Grande do Sul. “Nós fechamos o ano em equilíbrio. Então vão dizer que o hospital não tem déficit. Não, o hospital tem, mas buscou recursos que não dizem respeito a operação”, salienta.
Siqueira destaca que é importante analisar a situação do Hospital São Sebastião Mártir de duas formas: os resultados operacionais e os não operacionais. Segundo ele, resultado operacional é todo gasto que a instituição tem quando cumpre sua função, seja internar, fazer exames, consulta, cirurgia ou tratamento de pacientes. Dentro disso também se somam pagamento de plantões, compra de insumos e pagamento das folhas salariais. Neste sentido, o hospital tem um déficit operacional de R$ 9 milhões, destaca o administrador.
Para auxiliar e fechar as contas, o HSSM realiza, constantemente, a busca por recursos alternativos. Entre as medidas que auxiliam estão maior repasse da Administração de Venâncio Aires, verbas oriundas dos governos Estadual e Federal e emendas parlamentares. “Quando a Câmara de Vereadores repassa o recurso para o hospital, não tem nada a ver com a operação. Não é porque eu atendi, fiz mais exames, fiz mais cirurgia, é porque a operação é deficitária. Para isso, a Câmara de Vereadores, a Prefeitura, o Estado, a União, precisam repassar um dinheiro a mais. Então, essa que é a grande diferença”, reforça.
Conforme Siqueira, os problemas financeiros da casa de saúde de Venâncio Aires estão sendo supridos, na medida do possível, por essa busca alternativa, seja através de maior aporte do Governo Municipal, de idas a Brasília e contato com parlamentares. Outro ponto que exige verbas, mas que ainda não foram contempladas, é a manutenção e a revitalização das fachadas, que deve ocorrer no próximo ano.
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