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No Dia do Chimarrão, conheça a história da instituição que incentiva o Brasil a tomar a bebida símbolo dos gaúchos

Publicado em: 24 de abril de 2024 às 10:31 Atualizado em: 30 de abril de 2024 às 20:51
  • Por
    Lucas Miguel Batista
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Projeto Desbravar
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    Rejane Rüdiger Pastore recorda início do projeto que ganhou relevância nacional

    O 24 de abril é especial para os gaúchos. É celebrado o Dia do Chimarrão. Contudo, antes mesmo da lei que instituiu a comemoração, sancionada em 20 de junho de 2003 pelo então governador Germano Rigotto, um projeto da região tem incentivado o consumo da bebida símbolo dos gaúchos. A Escola do Chimarrão, que tem a sede no interior de Venâncio Aires, existe desde 1998.

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    A ideia surgiu de um jantar entre familiares, mais precisamente na casa do irmão de Rejane Rüdiger Pastore, Glauco. Em janeiro daquele ano, durante uma reunião de negócios relacionados à empresa familiar, a Ervateira Rainha dos Pampas, ela expressou sua preocupação com o futuro do chimarrão e das tradições gaúchas e sugeriu ensinar as crianças e jovens a preparar a bebida.

    A partir desse momento, a ideia evoluiu e culminou na criação da primeira escola do chimarrão do mundo, alguns meses mais tarde. Localizada no galpão que antes abrigava a primeira fábrica de erva-mate dos pais de Rejane, o projeto inicialmente vinculado à Ervateira Rainha dos Pampas cresceu e se tornou uma organização não governamental, o Instituto Escola do Chimarrão, em 2004.

    O sucesso e a repercussão alcançados pela Escola do Chimarrão foram além do imaginado por seus fundadores. O projeto ganhou reconhecimento por onde passou, por todo Rio Grande do Sul, em outros estados brasileiros e fora do país. O que começou como uma pequena iniciativa para preservar uma tradição regional acabou se tornando um movimento cultural destacado.

    Ao longo de sua trajetória, a Escola do Chimarrão contou com importantes colaboradores, como o saudoso Pedro Schwengber, o Pedrão, que se tornou embaixador de Venâncio Aires. “Ele se encontrou nessas atividades culturais, fazendo eventos. Ele assumiu a Escola do Chimarrão Itinerante. Temos muito orgulho de todo o trabalho, todo o legado que ele nos deixou”, disse Rejane.

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    Para a idealizadora do projeto, a herança deixada pela Escola do Chimarrão é inestimável. “A gente acha que todo mundo sabe fazer chimarrão, conhece os benefícios, mas não é assim. Muita gente não conhece. Eu creio que até mais de 80% não tem esse conhecimento. Isso a gente quer fazer, transmitir para as pessoas. O chimarrão é uma bebida que tem mais de 200 princípios ativos”, destacou.