Doenças crônicas atingem 20% da população em Vera Cruz

A safrista Fátima dos Santos, de 57 anos, é hipertensa. A vera-cruzense conta que a doença é hereditária. Com isso, não conseguiu fugir do uso de medicamentos para controlar a pressão arterial. A moradora de Rincão da Serra, às margens da ERS-412, faz parte dos cerca de 20% da população de Vera Cruz que sofre com algum tipo de doença crônica. Fátima faz parte também da estatística das principais doenças crônicas da população, levantada recentemente pelo Ministério da Saúde, através da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e comprovada ainda por dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013, do IBGE, em que quase 40% da população do país têm pelo menos um tipo de doença crônica.

Apesar da Vigilância avaliar o desempenho das capitais e grandes metrópoles do Brasil, Fátima está nos números confirmados pela Secretaria Municipal de Saúde, que contabiliza de forma preliminar que Vera Cruz conta com cerca de quatro mil doentes crônicos. Entre as principais doenças estão diabetes e hipertensão. Em nível de capitais brasileiras, a Vigitel aponta como uma das cidades com maior casos de diabetes, por exemplo, Porto Alegre. A pesquisa mostra que um a cada cinco brasileiros consome doces e refrigerantes em excesso (cinco dias da semana). 

Fátima dos Santos não é diabética, mas conforme a coordenadora da atenção básica do Município, Daniela Schneider, a maioria das pessoas que sofrem com pressão alta têm hipertensão associada ao diabetes. 
Além de constantemente consultar pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e retirar os quatro tipos de remédios que toma diariamente, a vera-cruzense passou a fazer parte do Grupo de Hipertensos e Diabéticos, reativado pela Secretaria de Saúde no início do mês de março e que reúne todas as terças-feiras à tarde pacientes que sofrem com as doenças.

Confira a matéria completa na edição desta terça-feira do Jornal Arauto.