Proposta para a construção protocolada na Secretaria de Planejamento da Prefeitura possui uma edificação de 4.388,05m², com oito pavimentos e dois subsolos
Mais um passo importante foi dado, nesta segunda-feira (23), rumo à concretização para a Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul ter sua sede própria. Foi apresentado aos vereadores o projeto arquitetônico desenvolvido pela empresa Santini & Rocha, para a construção do novo prédio do Legislativo, no terreno entre as ruas Marechal Deodoro e Sete de Setembro.
A estrutura projetada pela empresa de Porto Alegre, a partir do levantamento realizado pelo engenheiro civil do Legislativo, Geziel da Silva, conta com oito pavimentos mais dois subsolos, distribuídos no terreno em “L” de 1.902,23m² e que receberá uma edificação de 4.388,05m², numa estimativa preliminar de custo entre R$ 15 a 20 milhões. O projeto já está protocolado na protocolada na Secretaria de Planejamento da Prefeitura.
O presidente Gerson Trevisan (PSDB) destacou o trabalho realizado ao longo deste ano, fruto do esforço conjunto desta legislatura em tirar do papel uma ideia para construir a nova sede da Câmara. “Procuramos incluir uma projeção da estrutura para o futuro e todos os passos foram importantes para chegarmos a esta proposta. Temos um prédio para os próximos 50 anos”, observou.
O novo prédio do Legislativo tem entre suas funcionalidades o acesso facilitado ao público, amplos gabinetes para o trabalho dos vereadores, além de contar com um espaço especial para preservar a memória do Legislativo, bem como receber os alunos das escolas para conhecer o funcionamento da Câmara, bem como a história do município.
A partir de agora, é necessário aguardar a avaliação do projeto pelos técnicos da Secretaria do Planejamento (e projetos complementares a serem desenvolvidos pela empresa contratada) e, posteriormente, iniciar o processo de licitação da empresa que irá executar as obras de construção da estrutura.
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Confira os espaços do novo prédio da Câmara de Vereadores de Santa Cruz
Terreno: 1.902,23m²
Edificação: 4.388,05m²
2 subsolos + 8 pavimentos
Estimativa preliminar de custo: R$ 15 a 20 milhões
Descritivo
O acesso principal se dará pela rua Marechal Deodoro e o acesso de veículos pela rua Sete de Setembro.
Subsolos
Estão previstas 28 vagas cobertas para veículos, elevadores e espaços de serviços e o estacionamento externo pode comportar até 40 veículos.
Térreo
No Térreo ficará o acesso principal ao prédio, através dos espaços identificados como Alpendre, Hall e Recepção; do Hall o acesso ao Plenário ocorre através de uma escada e de um elevador exclusivos e, alternativamente, através de outros dois elevadores e escadas também vão dar o acesso aos outros pavimentos do prédio.
No Térreo ficará localiza uma sala comunitária com sanitários, refeitório e vestiários, três salas de apoio administrativo e sala de monitoramento.
Pavimentos
No 2º, 3º e 4º pavimentos encontram-se o Plenário, sanitários, sala de apoio e copa;
No Mezanino 1 estará o Plenarinho, sanitários e vestiários, salas de apoio para mídia, cabines de tradução, almoxarifado;
Já no Mezanino 2 está previsto o Espaço para Memorial, Arquivo Histórico e Galeria de Ex-presidentes, além de um almoxarifado.
O 5°, 6°, 7° pavimentos são compostos de Gabinetes para os vereadores, com espaço para secretaria e gabinete interno. Também incluem estes ambientes, copa, sanitários e depósito para material de limpeza.
No 8° pavimento fica a sala para a presidência, sala de reuniões, salas para equipe administrativa e direção da Câmara, copa, sanitários e depósito para material de limpeza.
Descrição da concepção arquitetônica
O projeto se organiza em uma composição arquitetônica de três blocos sobrepostos, cuja configuração articula funcionalidade, estética e propósito simbólico. O térreo se estabelece como uma base acessível e acolhedora, desempenhando o papel de interface entre o público e o edifício.
Com planos envidraçados, sua transparência e permeabilidade materializam a ideia de uma democracia participativa, convidando a comunidade a adentrar o espaço. Este bloco abriga espaços como foyer, recepção, Sala Comunitária e áreas de atendimento ao público. A organização espacial privilegia o fluxo contínuo de pessoas, conectando o edifício ao tecido urbano.
Pairando sobre o térreo, o volume monolítico emerge como elemento central e simbólico do projeto, abrigando o plenário e seus ambientes de apoio. Este elemento arquitetônico surge como um símbolo de sobriedade e solenidade, reforçando seu papel de núcleo deliberativo.
Sobre o plenário, repousa a torre de gabinetes dos vereadores, destinada às atividades diárias de trabalho. Este volume recuado, envolvido por brises, oferece uma combinação de conforto e eficiência. Os brises atuam como elementos reguladores de incidência de luz solar, promovendo conforto térmico e assegurando privacidade necessária ao trabalho legislativo, sem comprometer a conexão visual com o entorno urbano.
Na parte posterior, um bosque se integra ao conjunto como um gesto de respeito à natureza e à qualidade do espaço urbano, oferecendo um refúgio de tranquilidade e contemplação. Este elemento paisagístico não apenas complementa o edifício, mas também reforça a ideia de sustentabilidade e bem-estar coletivo.
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