Parlamentar disse que evento não se tratava de festa clandestina
Em nota divulgada nesta quarta-feira (23), o vereador Serginho Moraes (PTB) disse ser ele o político que estava em em evento no último fim de semana no centro de Santa Cruz do Sul. A situação foi exposta na Câmara dos Vereadores e mais tarde passou a ser investigada Ministério Público após terem sido constatadas irregularidades na realização do evento, alvo de fiscalização da Brigada Militar.
Conforme Moraes, o evento não se tratava de festa clandestina e cumpria os protocolos diante da pandemia da Covid-19. "A casa é no centro da cidade, possui alvará de funcionamento (…) Eu não estava escondido de ninguém, entrei pela porta da frente, meu carro estava no estacionamento que é aberto. Estava em meu horário de lazer, tenho vida pessoal fora da vereança, sou jovem, solteiro e livre para ir e vir, direito garantido pela Constituição Federal", escreveu.
De acordo com o parlamentar, o decreto de Santa Cruz do Sul não proíbe festas, desde que esteja de acordo com a legislação e cumprindo com os protocolos. "Como empresário e representante da juventude faço parte da sociedade que entende que a vida deve começar a retornar a normalidade, tomando as precauções necessárias. Ressaltando que nós jovens não aguentamos mais estarmos amordaçados e trancados dentro de casa. Diante dos fatos, quero dividir com o povo a minha aflição perante este momento do 'fique em casa'. Imagino a situação dos empresários com aluguel, folha de pagamento, água, luz e impostos a serem pagos, enfrentando dificuldades há mais de um ano e meio sem poder trabalhar, por decisão de pessoas que tem seus grandes salários e benefícios garantidos a cada fim de mês", disse.
Na nota, Sérgio Moraes também criticou a postura da Promotoria de Defesa Comunitária de Santa Cruz. "Amigos e amigas, o que mais me impressionou foi à correria do promotor em falar com a imprensa. Dr. Barin, na próxima vez faça seu trabalho sem pirotecnia, cumpra apenas a sua função, remeta para o judiciário que lá vou responder e provar que não cometi crime algum. Ademais, sabemos que cabe ao Poder Legislativo processar sobre falta de decoro parlamentar e não ao Ministério Público", ressaltou. Leia a nota completa clicando aqui.
Relembre
O evento em questão foi flagrado na madrugada do último domingo (20), em uma casa de festas localizada no Centro. No local, haviam 39 pessoas. Todos foram autuados por aglomeração e não uso de máscaras, além de assinarem um termo circunstanciado lavrado pela Brigada Militar. O responsável pelo evento também recebeu auto de infração por promover aglomeração. Atualmente, o decreto municipal não proíbe o funcionamento de casas de festas, mas exige uma série de restrições. Dentre elas a obrigatoriedade do uso de máscaras e o não uso da pista de dança.
Relembre: Ministério Público apura suposta presença de vereador em evento clandestino em Santa Cruz
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