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Vera Cruz já registra quatro casos de tuberculose em 2017

Publicado em: 23 de março de 2017 às 15:21 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 13:16
  • Por
    Luiza Adorna
  • Fonte
    Assessoria de Imprensa
  • Foto: Reprodução/Internet
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    Durante 2016, apenas dois foram diagnosticados. Trabalho de orientação será realizado

    Uma doença que já preocupou no passado volta a chamar a atenção em Vera Cruz. A Secretaria Municipal de Saúde registra desde o início de 2017, quatro novos casos de tuberculose no município. O número não é elevado, mas exige cuidado na comparação a todo o ano de 2016, quando foram diagnosticados apenas dois casos. Nesta sexta-feira (24), o Ministério da Saúde sugere aos municípios atividades alusivas ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde em 1982, ano do centenário da descoberta da bactéria causadora da doença, pelo médico Robert Koch.

    Para marcar a data, a Vigilância Epidemiológica e o Posto de Saúde Central organizam um trabalho de orientação nas salas de espera das unidades de saúde do município. Serão distribuídos informativos sobre a doença e sanadas dúvidas dos usuários dos serviços no município. A apreensão da Secretaria de Saúde é maior em razão do período de frio que se aproxima. A tendência é de que as doenças respiratórias se intensifiquem no inverno, quando as pessoas ficam em locais mais fechados.

    A coordenadora do setor de imunizações, Jaqueline Thier Müller, e a enfermeira Larissa Ceolin, alertam para os sintomas da doença: tosse por mais de três semanas, febre, cansaço, suor noturno e dor no peito. “Os exames são disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde e o resultado leva em torno de uma semana. O tratamento também está disponível pelo SUS e deve ser realizado durante seis meses sem interrupção”, explica Jaqueline.

    Os casos registrados em Vera Cruz neste ano são todos em adultos. Destes, três são homens e uma é mulher. No entanto, essa é uma casualidade, já que a tuberculose pode se desenvolver da mesma forma em ambos os sexos e em qualquer idade. Nas crianças, a doença é menos comum em virtude da vacinação, que não tem reforço e por isso, deixa os adultos vulneráveis. “Quando um caso é diagnosticado nós precisamos examinar também os contatos próximos desse paciente, para tratar, se necessário, as pessoas que tem possibilidade de desenvolver a doença”, complementa Jaqueline.