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Casal gaúcho trabalha há 30 anos investigando fenômenos sobrenaturais 

Publicado em: 23 de fevereiro de 2025 às 12:41 Atualizado em: 23 de fevereiro de 2025 às 13:23
  • Por
    Paola Severo
  • Colaboração
    Mônica da Cruz
  • Foto: Arquivo Pessoal
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    Profissionais unem o contato com o paranormal com análises técnicas

    Há 30 anos, um casal gaúcho trabalha com a investigação de fenômenos sobrenaturais. Os jornalistas de Porto Alegre, Rosa Maria Jaques e João Tocchetto de Oliveira, são os caça-fantasmas do Brasil. Os dois atuam em parceria unindo o contato com o paranormal e a análise técnica. Rosa utiliza a telepatia e a vidência na comunicação com o sobrenatural. Já João opera medidores térmicos e magnéticos, microfones ultrassensíveis, câmeras de visão noturna e térmicas para registrar os fenômenos. Em entrevista ao programa Rádio Revista da Arauto News, João Tocchetto de Oliveira relembrou como foi o início do trabalho.

    “As pessoas tinham a referência do filme Caça-fantasmas e isso nos ajudou. As pessoas a não nos colocaram como religião ou ciência, nós estamos no meio. Nós não temos religião, quando as famílias chamam nós trabalhamos na religião delas. Fomos vendo os lugares mal-assombrados no Brasil, somos piores nisso. Trouxemos para o brasil os equipamentos caça-fantasmas e reunimos o que os americanos já tinham há muito tempo nisso que se chama de investigação paranormal”, detalha.

    Segundo os pesquisadores, o trabalho é desvendar mistérios e ajudar famílias e pessoas atormentadas por fenômenos paranormais, revelando o que é sobrenatural, fantasia, doença ou fraude. Eles reforçam que o talento de Rosa permite diferenciar os casos reais e os que não são. Rosa explica que seu dom é natural, mas que toda pessoa possui um certo nível de sensibilidade aos fenômenos. “Meu caso é um dom natural, mas todo ser humano tem a sua sensibilidade. Em algum momento teve um sonho, sentiu algo, deu um arrepio no ambiente. São coisas suaves para a sua organização. O meu [dom] é por genética, tenho desde os 6 anos. Claro que eu procurei estudar, interpretar várias religiões, conhecer arqueologia, a história”, destaca.

    Em 1995 o casal começou a trabalhar na área e desde então vem percorrendo o Brasil, passando por centenas de cidades de diversos estados, visitando locais assombrados e passando inclusive pelos Vales do Taquari e Rio Pardo. “A Rosa é muito objetiva. As pessoas contam os casos e ala começa a conectar. Normalmente aparece os parentes que falecerem e a Rosa descreve. A Rosa vê, o mundo dela é o mundo dos mortos. Eles [os mortos] dão recados, e ela conta coisas que não teria como saber”, explica Oliveira.

    A partir disso, segundo o caça-fantasma, as pessoas vão ficando mais tranquilas e se estabelece uma conexão entre os envolvidos. “Eles percebem que a Rosa está vendo de verdade. E se tem algum espírito, alguma possessão, porque tem coisas muito pesadas, a Rosa consegue telepaticamente fazer contato e quando ela identifica [algo], tem como tirar”, complementa. Rosa e João ganharam projeção internacional com seu trabalho e estão entre os maiores pesquisadores paranormais do mundo e no Hall da Fama dos Caçadores de Fantasmas nos Estados Unidos, figurando como os únicos representantes da América Latina. O trabalho dos caça-fantasmas pode ser conferido pelo Instagram, através do perfil @cacafantasmasbrasil