SANTA CRUZ

Secretaria da Educação de Santa Cruz quer aumentar número de beneficiados com auxílio escolar de R$ 150

Publicado em: 23 de fevereiro de 2025 às 07:30
  • Por
    Emily Lara
  • Colaboração
    Nícolas da Silva
  • Foto: LICIA RUBINSTEIN/Divulgação
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    Projeto apresentado e autorizado pela gestão anterior previa recurso apenas para o ensino fundamental

    A Prefeitura de Santa Cruz do Sul está analisando ampliar o público beneficiado pela implantação do programa Vale Mais Educação, que prevê um auxílio de R$ 150 para a compra de material escolar destinado a estudantes da rede municipal. Em entrevista à Arauto News 89,9 FM, a secretária de Educação, Jane Sabin, explicou que o projeto foi apresentado e autorizado pela gestão anterior, no entanto, divergências quanto ao número de alunos contemplados geraram dúvidas sobre a execução do benefício.

    Segundo Jane, há uma diferença entre a quantidade de cartões inicialmente previstos e o total de alunos da rede municipal. O contrato firmado prevê a entrega de 6,6 mil cartões, enquanto a lei original indicava que todos os alunos da rede deveriam ser beneficiados. “O contrato está certo, fiel e digno, são 6,6 mil cartões. O que não bate é com a lei”, disse.

    A secretária afirmou que pode ter havido um erro de interpretação sobre quais alunos seriam contemplados. No total, a rede municipal conta com aproximadamente 11,2 mil estudantes, incluindo aqueles matriculados em instituições conveniadas, mas a proposta atual do benefício prevê atender apenas um pouco mais da metade destes alunos.

    A Administração Municipal está avaliando as possíveis soluções para ajustar o projeto e ampliar sua abrangência, porém, neste primeiro momento, os alunos que deverão receber o benefício são do ensino fundamental, do 1º ao 9º ano. Para os estudantes da educação infantil, a pasta estuda a possibilidade de lançar uma nova licitação ao longo de 2025.

    Eu acho que não é legal ganhar atrasado, não é justo com as crianças da educação infantil, mas no momento a gente teve que fazer uma escolha. Não que de primeira a nono tenha mais prioridade, mas era onde o quantitativo fechava um pouco mais dentro do número que estava disponível”, explicou.

    Ouça a entrevista completa: