Um colunista conta uma história em que acompanhou um amigo a uma banca de jornais.
Um colunista conta uma história em que acompanhou um amigo a uma banca de jornais. O amigo cumprimentou o jornaleiro com alegria, lhe desejando um bom dia e perguntando sobre as novidades da banca, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro. O jornaleiro mal lhe respondeu.
Depois de pagar o jornal e uma revista, o homem se despediu do jornaleiro com a mesma simpatia da saudação inicial.
Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:
– Ele sempre te trata com essa grosseria ou foi só hoje?
– Sim, infelizmente foi sempre assim…
– E você é sempre tão polido e amigável com ele?
– Sim, procuro ser.
– Mas me diga: por que você é tão educado e ainda continua vindo aqui, se esse jornaleiro é um mal educado com você?
– Pelo simples motivo que não quero que ele decida como eu devo agir.
O que essa historinha quer nos lembrar é da nossa autonomia diante da postura das outras pessoas. Muita gente vive modulando seu jeito de ser conforme é tratado pelos outros. Isso é, por fim, um erro. Temos que ser fieis à nossa essência. Você é gentil e educado e encontra uma pessoa ranzinza todo dia…Vai mudar por causa dela? Não pode! Ela que tem que mudar em função de você perseverar na gentileza, na educação, na calma, na paciência. Guarde isso no coração: ninguém tem poder de mudar o teu jeito de ser, a menos que você deixe.