Primeira visita da comitiva gaúcha na China foi às gigantes em tecnologia Huawei e BYD
A comitiva do Rio Grande do Sul, que realiza viagem ao continente asiático, chegou a China nessa quinta-feira (21). A primeira parada da missão internacional foi em Shenzhen, cidade vizinha de Hong Kong, que é considerada um dos grandes centros tecnológicos do país.
O grupo visitou as empresas Huawei, BYD e o porto de Yantian, com o objetivo de aproximar o Rio Grande do Sul do que há de mais moderno nas áreas de tecnologia, logística e mobilidade sustentável.
Shenzhen é uma moderna metrópole conhecida por seus destinos de compras e empresas multinacionais. Acompanhado do governador Eduardo Leite, que lidera o grupo, e de colegas da Assembleia Legislativa e empresários, o deputado Airton Artus (PDT) destacou as empresas como a Huawei, maior fornecedora de equipamentos para redes de telecomunicações, fabricante de celulares, componentes eletrônicos, câmeras de videomonitoramento, entre outros equipamentos na área de segurança.
“É uma empresa assustadoramente grande, bonita e que nos impressionou muito. É uma minicidade de 140 hectares, apenas no centro de pesquisa, toda ela baseada na arquitetura europeia no período medieval ou do século XVIII e XIX”, apontou Artus. A Huawei tem 80 mil funcionários no total.
O complexo possui ainda uma estrutura dedicada apenas ao treinamento dos funcionários, onde funciona uma biblioteca com 110 mil livros em 20 idiomas. Há até um trem interno para transporte dos colaboradores e visitantes, num percurso total de 7,8 quilômetros.
Na sequência, o grupo visitou uma das gigantes empresas líder em inovações no ramo automotivo, energia renovável e transporte ferroviário. A BYD é líder global com mais de 30 parques industriais em seis continentes, focada em geração e armazenamento de energia para seus carros elétricos.
Conforme o deputado venâncio-airense, o ex-presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Deng Xiaoping, elaborou um decreto para que a área que abriga essas empresas tecnológicas seja considerado uma espécie de zona especial.
“Imaginem um local tecnológico com 140 hectares, que tem um trem para o deslocamento das pessoas, tem prédios, todos eles baseados na arquitetura europeia. Dá um ar de uma mistura do passado com o presente e o futuro. É impactante e isso justifica a visita numa cidade como Shenzhen. Por fim impressiona a capacidade de investimento dos chineses”, complementa.
A chamada missão gaúcha prossegue até o dia 27 de novembro. Neste sábado (23), a comitiva desembarca em Pequim, para cumprir a última parte das agendas no continente asiático.
Notícias relacionadas
Governo conclui etapa japonesa da missão à Ásia com foco em desenvolvimento sustentável e negócios
A comitiva visitou centros de excelência em gestão de desastres e inovação e se reuniu com empresas
Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”
PF indiciou 37 pessoas por tentativa de golpe de estado
UPA e pediatria 24 horas em Rio Pardo podem avançar no ano que vem
Prefeito reeleito, Rógerio Monteiro, apresentou as principais metas para a sua próxima gestão
Polícia Federal indicia Bolsonaro e mais 36 por tentativa de golpe de Estado
Relatório final da investigação foi enviado ao STF