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Política, infância e acervo. O que conta a história sobre o “chalé” de Telmo Kirst

Publicado em: 21 de dezembro de 2020 às 18:20 Atualizado em: 23 de fevereiro de 2024 às 07:55
  • Por
    Guilherme da Silveira Bica
  • Fonte
    Portal Arauto
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    Residência que foi morada e escritório do prefeito foi um dos pontos por onde cortejo fúnebre passou

    A correria do dia a dia de um das principais vias de entrada e saída de Santa Cruz pode tornar despercebido para muitos o que parece ser uma singela casa, quase de esquina. De numeral 1.332, cor amarela, aberturas antigas e cercada por um verde de dar inveja a qualquer apreciador da natureza, a residência pode, na verdade, ser considerada um ponto histórico de Santa Cruz.

    E já que muitos afirmam “que a história fala por si”, a casa onde foi criado e que serviu até este mês de escritório e morada para o prefeito Telmo Kirst, é um acervo de grandes memórias. Foi ali, que o pai de Telmo, seu Pedro, teve um dos primeiros armazéns daquela região da cidade. Foi ali também que muitos santa-cruzenses conheceram aquela que foi a primeira geladeira da cidade. E era dali que muitos atos marcantes da política local se desenhavam. Quase que um refúgio para Telmo, o “chalé” foi além de morada e recebeu para reuniões e conversas dezenas de políticos, empresários de renome, pessoas da comunidade. As paredes do “chalé”, de fato, contam a vida de Telmo Kirst, desde as três churrasqueiras construídas para que ele praticasse o “hobbie” de fazer churrasco, passando pela mesa de confraternização e no pátio, onde pela manhã saía para alimentar passarinhos.

    Foi ali também que o político escolheu para deixar a sua história. Em uma peça quase que já nos fundos, construiu uma espécie de memorial próprio. Fotos, recortes de jornais, camisas de clubes, as carteirinhas de deputado. Toda trajetória na vida pública e pessoal e um lugar simples, como os amigos garantem que Telmo era.
    E nesta segunda, minutos antes do sepultamento, foi pelo chalé que o cortejo fúnebre teve uma de suas passagens mais simbólicas. Momento que quem conhece a história, jamais irá esquecer.