Jovem vera-cruzense compartilhou trajetória acadêmica e vivência profissional em São Paulo para inspirar estudantes
Não tema o desconhecido; observe a sua zona de conforto; compare-se apenas com o seu “eu” de ontem. Essas são as três principais lições que o jovem vera-cruzense João Pedro de Souza Pinto deixou ao público, especialmente formado por estudantes de Vera Cruz, em palestra alusiva ao Dia da Consciência Negra. O evento, realizado pela Secretaria da Educação e o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, ocorreu na manhã desta quinta-feira (21), no Clube Vera Cruz.
Com a temática “Consciência Negra e o mercado de trabalho”, João Pedro, de 28 anos, contou aos jovens e às autoridades presentes a sua trajetória de vida. Ele passou a infância e juventude em Vera Cruz e aos 18 anos, em 2014, começou sua jornada acadêmica e profissional. É formado em Ciência de Dados e Marketing Digital pela Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP) e Pós-Graduado em Análise de Negócios pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Em sua palestra, João Pedro da sua experiência em empresas multinacionais, a vida em São Paulo e seus desafios, relacionando com a consciência negra e questionou aos jovens qual o futuro que querem. Que além do feriado, frisou ele, esse debate sobe a consciência negra seja uma constante na sociedade, com menos preconceito e mais atitude. Aos jovens, recomendou que não se acomodem, que busquem e lutem por seus espaços, para que mais lideranças negras despontem.
O prefeito Gilson Becker participou da abertura e destacou que apesar de agora ter um feriado, celebrado nesta quarta-feira (20), todo dia deve ser dia de refletir sobre esse tema e valorizar a consciência negra. A presidente do Conselho da Mulher, Leci Kobs, considera que a consciência negra e o mercado de trabalho estão interligados em vários aspectos, especialmente no contexto da luta por igualdade racial e inclusão social. “A reflexão sobre a temática da consciência negra envolve a valorização da cultura afro- brasileira, a discussão sobre racismo e discriminação e a promoção de oportunidades equitativas para pessoas negras no ambiente profissional”, destaca. Mais de 500 estudantes já estão confirmados na plateia. O evento é aberto para a comunidade em geral.
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