Empresa santa-cruzense se destaca com seus produtos com o sabor e marca gaúcha
Com raízes em Santa Cruz do Sul a Excelsior Alimentos está presente na cozinha e na vida dos gaúchos. Com mais de 125 produtos no mercado, como embutidos à base de proteínas, até vegetais congelados e pratos prontos para o consumo, a empresa caminha para seu 130 anos de história, acompanhando a evolução e as tendências mundiais. E para celebrar este momento, a Excelsior tem sua história de sucesso contada no livro Marcas do Rio Grande.
A publicação foi lançada na quinta-feira (20) em Porto Alegre, e mostra as trajetórias das empresas de maior expressão no território gaúcho. Em seu conjunto, a obra se traduz como uma galeria de marcas e valores que delineiam a personalidade empreendedora do Rio Grande do Sul. No ato de lançamento, o presidente da Excelsior, Luiz Carlos Motta Nunes, foi convidado para autografar a publicação ao lado de outras personalidades do setor empresarial gaúcho.
Conforme Motta, trata-se de mais um momento importante para a empresa. “Isso é em nome dos cerca de 150 funcionários diretos e os 200 indiretos. Além de todos que fizeram sua contribuição com a empresa, que é motivo de muito orgulho para Santa Cruz e o Estado”.
Uma das marcas da Excelsior é o sabor gaúcho em seus produtos, tradição que passa de geração em geração. A matéria-prima dos produtos é adquirida de produtores locais, e a empresa visa inovar seus lançamentos, mas mantendo o sabor e praticidade para simplificar o dia a dia das pessoas. Um destaque da Excelsior é o aumento da presença feminina dentro da empresa, conforme Motta. “Temos mais mulheres do que homens na parte operacional. Estamos avançando na faixa de liderança e 30% é composto por elas, mas queremos chegar aos 50% nos próximos anos”, relfete.
Na sustentabilidade e preservação do meio ambiente a empresa também se destaca com seu engajamento. “Estamos avançando muito na parte de tratamento de resíduos. Reaproveitamos mais que a metade daquilo que agente faz de lixo, e temos um forte trabalho para evitar perdas para diminuirmos os impactos ambientais. Inclusive, temos um grupo que envolve todas as lideranças de forma mensal para debatermos o assunto com palestras e outras atividades”, disse.
Para Motta, a Excelsior Alimentos chegou nessa grandeza pela força de sua comunidade e colaboradores. “Por isso temos a obrigação, junto com os demais atores da cidade, proporcionar um retorno para nossa cidade, apoiando, por exemplo, nossos eventos”, salientou.
De forma agradecida, ele elencou que poder estar ocupando o cargo que ocupa hoje é fruto dos ensinamentos que recebeu ao longo da sua carreira. “Tenho muito orgulho da trajetória, e a felicidade e sorte de ter professores que me ensinaram muito. Isso pra mim é o grande ponto que faz qualquer pessoa crescer. A vida tem me dado grandes presentes e minha obrigação agora é deixar a empresa é muito maior de como eu recebi. Temos que ser otimistas”, finalizou.
A EXCELSIOR
A empresa, localizada em Santa Cruz do Sul, possui linhas de produtos que vão de embutidos à base de proteínas, até vegetais congelados e pratos prontos para o consumo. Entre os itens tradicionais estão linguiças, mortadelas, presuntos, salsichas, patês e queijos. E os lançamentos recentes buscam levar praticidade para o dia a dia das pessoas, como produtos natalinos já temperados e diversos outros alimentos de preparo rápido, como pizzas, croissants e burritos. E, atualmente, está sendo finalizada a modernização da fábrica, conforme projeto iniciado em 2018 com custo total de R$ 60 milhões. Isso significa aumento na capacidade produtiva em 40%, melhora na qualidade de vida dos colaboradores e desenvolvimento de novas linhas de produtos.
TRAJETÓRIA
A indústria foi criada em 1893 como uma fábrica de banha suína e se manteve como empresa familiar durante décadas, passando por constante atualização e lançamentos de novos produtos. Em 2008, já com capital aberto, o controle acionário foi vendido para a Sadia, que no ano seguinte se fundiu com a Perdigão e criou a BRF. Porém, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) exigiu evitar o controle excessivo de mercado e a BRF vendeu a Excelsior para a Marfrig. E, desde 2013, a indústria está sob controle acionário da gigante JBS.
O LIVRO
Atualmente em sua segunda edição (a primeira foi publicada em 2014), a publicação é uma iniciativa do Grupo Amanhã, que possui tradição na apresentação do ranking empresarial gaúcho, pois há 30 anos, o Instituto Amanhã realiza a pesquisa Top of Mind. E em 2022, foram elencadas as 100 marcas que se mantêm no coração dos gaúchos ao longo dos anos para que tivessem suas histórias contadas na obra.