SANTA CRUZ

Impasse sobre a obra do calçadão deve ser resolvido nesta quarta-feira

Publicado em: 21 de janeiro de 2025 às 07:28 Atualizado em: 21 de janeiro de 2025 às 07:37
  • Por
    Carolina Sehnem Almeida
  • OBRAS NO CALÇADÃO DEVEM SER DEFINIDAS NESTA QUARTA-FEIRA | GUILHERME BICA/GRUPO ARAUTO
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    Reunião está agendada para as 15h30min, no Palacinho. Prazo de 48 horas foi dado para diálogo sobre a questão das tipuanas

    Está agendada para a tarde desta quarta-feira (22), a partir das 15h30min, no Palacinho, nova reunião para solucionar o impasse sobre a assinatura que dá início às obras do calçadão da rua Marechal Floriano, no coração de Santa Cruz do Sul. O ato foi suspenso nesta segunda-feira (20) após um pedido apresentado pelo Conselho Municipal de Gestão Socioambiental (CGMS) para reavaliar a remoção de árvores tipuanas que, conforme o projeto arquitetônico, teriam que ser suprimidas para viabilizar a construção de rampas de acessibilidade.

    O prefeito Sérgio Moraes propôs um prazo de 48 horas para avaliar as objeções e possíveis alternativas. O projeto da obra prevê a revitalização em duas quadras, entre as ruas 28 de Setembro e Ramiro Barcelos. A empresa vencedora da licitação é a AD Construtora e Urbanizadora Ltda, do município de Westfália, que se classificou com o valor de R$ 3,197 milhões para os dois trechos. O prazo de execução total é de oito meses. O projeto seguirá o padrão dos trechos já revitalizados, com ampliação das calçadas, instalação de bancos, floreiras, canteiros, luminárias e arcos.

    As tipuanas são patrimônio de Santa Cruz

    No entanto, o coordenador do Conselho, geólogo ambientalista José Alberto Wenzel frisou que as tipuanas são um patrimônio de Santa Cruz do Sul. “O Cinturão Verde se mantém porque um galho sustenta o outro”, afirmou, expressando preocupação com os impactos ambientais da obra. Já a arquiteta do Município, Cláudia Babick, ressaltou outra questão que vai além do embelezamento do centro, mas a melhoria da acessibilidade, uma vez que as calçadas atuais estão deterioradas pelas raízes, dificultando a circulação de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Durante a discussão, secretários municipais levantaram a possibilidade de replantio das árvores, em conformidade com as normas ambientais.

    Esse período de 48 horas entre a suspensão da assinatura e o novo encontro serve para a discussão de uma solução plausível para todas as partes, sublinhou a Administração Municipal, que não prejudique o Túnel Verde, nem os lojistas, nem a empresa construtora que venceu a licitação.

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