O réu Afonso Amaral Portella pediu para ser interrogado em Santa Maria
A Audiência Pública sobre o acidente da família vale-solense em novembro de 2014 reuniu os sobreviventes, familiares e interessados no Fórum de Vera Cruz na tarde desta quinta-feira (20). O acidente entre um Gol e um Vectra resultou na morte de Vitória Morsch dos Santos e de seus pais, Hugo e Herta Morsch na RSC-287 em Vale do Sol. Jorge Antônio dos Santos e Ana Luiza dos Santos, marido e filha de Vitória, respectivamente, sobreviveram. O condutor do Vectra, Afonso Amaral Portella, teve ferimentos leve. A audiência escuta a família que afirma que Portella, tenente-coronel da Brigada Militar, estava embriagado ao dirigir e, por isso, o acidente teria acontecido.
Mais cedo, os familiares protestaram contra a impunidade em frente ao Fórum. Ana Luiza prestou seu depoimento e afirmou lembrar o acidente, principalmente do momento em que o Vectra começou a se aproximar do carro da família. “Eu lembro de minha mãe alertando sobre o perigo e de meu pai tentando desviar”, conta. Depois disso, Ana Luiza ficou desacordada até o resgate. A promotora Maria Fernanda Cassol Moreira questionou as testemunhas sobre o cheiro de álcool no condutor. Algumas delas salientaram que sentiram e observaram latas de cerveja dentro do veículo. Uma testemunha que vinha atrás do Vectra, disse que o condutor dirigia em zigue-zague por vários quilômetros. A expectativa da família era escutar o reú. Porém, Portella pediu ao juiz Marcelo Carvalho para ser interrogado em Santa Maria. Carvalho acatou o pedido, pois, segundo ele, não há prejuízos.
Confira o depoimento de Ana Luiza:
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Re (começar)
O maior aprendizado, entretanto, foi de que se queremos um mundo melhor precisamos fazer a nossa parte. Basta querer