Deputado estadual Edivilson Brum será o presidente do grupo e deve liderar os debates
Na última semana, a Assembleia Legislativa aprovou a criação da Comissão Especial para Analisar a Atuação das Empresas Concessionárias de Energia Elétrica CEEE-Equatorial e Rio Grande Energia (RGE) na solução de problemas de fornecimento e restabelecimento de serviços após temporais e eventos climáticos extremos. O deputado Edivilson Brum (MDB) será o presidente do grupo e deve liderar os debates.
Em entrevista ao Direto ao Ponto, na Arauto News, Brum explicou que o objetivo é analisar e avaliar o trabalho das concessionárias, garantindo uma gestão mais eficiente dos serviços de energia. “Essa comissão, que tem como dever analisar o trabalho da CEE Equatorial e da RGE, ela faz com que a gente tenha o poder de coadunar os interesses da sociedade em uma justa, boa e rápida distribuição de serviços públicos da área de energia elétrica”, disse.
O trabalho da comissão começou em fevereiro, mas foi adiado devido ao envolvimento dos parlamentares em ações de ajuda humanitária e assistencial durante a enchente. Com 36 parlamentares do PL, PDT, PSDB, Republicanos, União, Podemos, PRD, PSB, PSD, Novo, PP e MDB assinando a proposta, a comissão foi aprovada com 47 votos. “Isto faz com que tenha muita musculatura politica, porque deputados da direita, do centro e da esquerda assinaram este requerimento”, afirmou.
De acordo com Brum, a comissão será composta por 12 titulares e 12 suplentes, que devem ser indicados nos próximos dias. Já a instalação deve ser realizada em 27 de agosto, na Expointer.
O deputado explicou que o plano de trabalho incluirá audiências públicas macrorregionais nos municípios atendidos pelas concessionárias e, posteriormente, contato com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), que possuem independência e poder fiscalizatório sobre a prestação de serviços concedidos.
Brum ressaltou que a comissão também convocará gestores e técnicos das empresas para explicar os atrasos no restabelecimento da energia. “Nós temos localidades que levaram mais de 30 dias para serem recompostas com a energia, e isso fez com que houvessem vários prejuízos. Diante disso nós queremos respostas, porque a sociedade exige respostas”, apontou.
Para finalizar, o deputado enfatizou ainda a necessidade de melhorar a comunicação entre as concessionárias e a população, pois diversos clientes apontaram críticas aos serviços. “Nunca é tarde para se corrigir um problema e se antever a outros possíveis futuros problemas”, concluiu.
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