Os encontros ocorrem de julho a dezembro deste ano, no Centro Regional de Cultura
Estão abertas as inscrições para a formação Encontros em Ateliê: arte, cultura e educação como forma de expressão de si. A iniciativa gratuita oferece experiências e vivências em diferentes linguagens artísticas mostrando a arte como forma de autoconhecimento e de acolhimento ao próximo. Os encontros iniciam no dia 6 de julho e ocorrem aos sábados, das 13h30min às 17h, no Centro Regional de Cultura de Rio Pardo, até dezembro, e são abertas à população, com prioridade para profissionais que atuem nas áreas de educação, saúde e assistência social ou como líderes comunitários. Os interessados podem se candidatar até o dia 30 de junho preenchendo o formulário ou no perfil do Instagram @jefersondiogo.atelie.
Durante todo o semestre, os participantes terão encontros para entender as diferentes possibilidades de usar a arte no meio social e comunitário. As atividades serão facilitadas e coordenadas pelo psicólogo, arteterapeuta e arte-educador Jéferson Diogo de Oliveira Santos, que mostrará as artes como uma maneira de expressar aquilo que não se consegue dizer de forma verbal e também como ferramenta geradora de potência nos sujeitos, utilizando linguagens em ateliê como pintura, colagem, desenho e escultura. Haverá ainda aulas especiais sobre teatro, dança e narrativas indígenas ministradas, respectivamente, pelos educadores convidados Xandre Martinelli, Lila Ramos e Onório Isaias de Moura, além de encontros sobre acessibilidade com Vinicius Martins Flores ensinando sobre LIBRAS e Mimi Aragon sobre audiodescrição.
“Ao utilizarmos a prática em ateliê, possibilitamos que as pessoas com as quais trabalhamos possam expressar a si mesmas através das artes, da cultura e da educação. Dessa forma, oportunizamos um processo de transformação e ressignificação do meio social e comunitário. O trabalho em grupos expressivos proporciona olhar para comunidade, para si mesmo e para o mundo de forma sensível e poética, principalmente em situações de fragilização e calamidade como a que vivemos”, explica Jéferson.
A intenção é que as vivências oportunizadas nos encontros e os conhecimentos adquiridos em aula possam ser replicados posteriormente em diferentes trabalhos com a comunidade. “Alunos de psicologia, por exemplo, podem levar a experiência para atividades de psicologia social. Agentes de saúde podem usar os recursos para se aproximar das famílias e das crianças que atendem e pessoas que já atuam como educadores podem ampliar seu repertório. O mesmo é válido para a população em geral, que está atuando de maneira voluntária em abrigos, que pode usar os conhecimentos para acolher os atingidos pelas enchentes”, completa o coordenador do projeto.
Unindo atividades teóricas e práticas, a formação pretende ser um espaço de experimentação de si mesmo e do mundo. Entre os exemplos das aulas estão a possibilidade de trabalhar temáticas sociais, através das linguagens em ateliê, assim como a questão da identidade com estudos de artistas que exploram o autorretrato, como Frida Kahlo. Também haverá encontros para explicar o que é arte-educação e para estudar pensadores e educadores como Paulo Freire e Nise da Silveira.
Além das aulas exclusivas para os inscritos, o público em geral poderá participar de oficinas ministradas pelos participantes do curso a partir de agosto. Ao final do ano, haverá uma exposição com os resultados dos trabalhos feitos no semestre, aberta para visitação no Centro Regional de Cultura de Rio Pardo.
O projeto é realizado com recursos da Lei Complementar nº 195/2022, Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e a Secretaria da Cultura do Rio Grande do Sul.
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