Em coletiva, secretário de Saúde detalhou a situação e voltou a falar sobre surto em clínica
Santa Cruz do Sul tem 70 casos confirmados de coronavírus. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (20) durante coletiva de imprensa online realizada pelo secretário de saúde, Régis de Oliveira Júnior. Segundo ele, 62 pessoas estão em isolamento domicilar, seis são consideradas recuperadas, uma está internada no Hospital Santa Cruz (HSC) e há um óbito registrado no município, por critério clínico epidemiológico. Dos casos confirmados, 10 são profissionais da saúde. O paciente internado tem 47 anos, é morador de Monte Alverne, e tem histórico de hipertensão, diabetes e doença pulmonar crônica.
Os casos testados como positivos se concentram em Monte Alverne, Linha Saraiva, Linha João Alves e nos bairros Independência, Goiás, Centro, Bom Jesus, São João, Country, Higienópolis, Santo Inácio, Jardim Europa, Pedreira, Faxinal, Arroio Grande e Ana Nery. Durante a coletiva, o secretário também destacou que a Prefeitura segue monitorando os moradores e familiares da clínica geriátrica que apresentou surto no dia 10 de maio. "Todos os 44 residentes realizaram testes e 16 testaram positivos. Dos 48 profissionais do local, incluindo terceirizados e temporários, oito tiveram a confirmação para Covid-19. A clínica tem um médico infectologista que nos encaminha boletins diários", diz.
"Não é possível testar toda a população"
Conforme o secretário Régis de Oliveira Júnior, infelizmente não é possível testar toda a população. Por isso, critérios clínicos devem ser observados para a definição de quem será testado. Segundo o médico infectologista Marcelo Carneiro, que participou da coletiva, os testes são focados em pessoas com familiares com a doença confirmada, profissionais da saúde ou quem apresenta sintomas.
Os sintomas, de acordo com o médico, são semelhantes aos de síndromes gripais – dor de garganta, febre, tosse e espirros -, além de falta de ar e cansaço. Conforme Carneiro, as complicações geralmente iniciam após uma semana. Todos os postos de saúdes e hospitais do municípios, como informado na coletiva, já receberam testes rápidos, assim como há exames disponíveis no Hospital de Campanha. Eles são realizados após o décimo dia do início dos sintomas ou a partir de outro critério clínico observado.
Sobre o resultado dos testes, a diretora de Inovação e Empreendedorismo da Unisc, Andreia Valim, explicou que é possível testes – tanto os rápidos como PCR – apontarem resultados contraditórios. "Pode acontecer do teste rápido dar positivo e mais tarde o PCR indicar negativo, porque os anticorpos podem ter sido desenvolvidos nesse período. Assim como, caso não coleta no período exato, o exame pode não mais indicar o vírus. A pandemia nos trouxe um vírus novo e muitas coisas ainda estamos apredendo", destaca.
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