Covid 19

“As pessoas saíram no Centro para passear” afirma secretário da Saúde de Santa Cruz

Publicado em: 20 de abril de 2020 às 20:07 Atualizado em: 22 de fevereiro de 2024 às 08:43
  • Por
    Rafael Henrique de Oliveira Santini da Cunha
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Arquivo/Portal Arauto
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    Régis de Oliveira Júnior ainda ressaltou que situação é monitorada pela Prefeitura

    Em entrevista na noite desta segunda-feira (20) para o programa Assunto Nosso da Rádio Arauto FM 95,7, o secretário da Saúde de Santa Cruz do Sul, Régis de Oliveira Júnior, falou sobre a importância do isolamento social, a retomada do comércio, que ocorreu nesta segunda no município e os investimentos em saúde pública, que dependem de aprovação de valores pela Câmara de Vereadores.

    Conforme o secretário, as pessoas ainda não entenderam a importância do isolamento social. “O comércio foi reaberto, também porque a economia precisa ser movimentada. No entanto, as pessoas foram para o Centro para passear. Muitas vezes não tinham necessidade, ou faziam o que tinham que fazer e ficavam passeando. A liberação do comércio de Santa Cruz se deu por conta do comércio. As pessoas ainda não compreenderam que estamos em um período de isolamento social. Quem não precisa, não deve sair de casa” critica.

    Régis de Oliveira Júnior ainda falou sobre a monitoria que é feita pela Prefeitura. "Estamos preocupados com as pessoas que estão saindo de casa, muitas vezes, sem necessidade. Estamos monitorando o movimento e todas as outras situações, para entender o que está acontecendo” ressalta.

    O secretário ainda comentou sobre o projeto de cerca de R$ 12 milhões, que entrou na pauta de votações da Câmara de Vereadores de Santa Cruz na noite desta segunda-feira. De acordo com ele, os recursos serão todos destinados ao combate do coronavírus e empregados na saúde da população. “Necessitamos de recursos para aquisição de serviços, compras de medicamentos. Parte será também repassada aos hospitais do nosso município e para contratação de pessoas, além de outras demandas que possam vir a surgir com a pandemia” explica.