Num ano atípico no Poder Legislativo com afastamento e renúncia de vereador e pelo episódio histórico da enchente, o presidente da Casa, vereador Gerson Trevisan, concedeu entrevista à Arauto News para fazer um balanço do ano que considera de muita produção e destacar algumas ações da última reunião ordinária, na segunda-feira (23), quando será apresentado o projeto do prédio da Câmara de Vereadores.

Trevisan confessou que em sua longa caminhada junto à Câmara, apesar de um 2024 desafiador, acredita que houve a maior produção legislativa da história. Ele teceu um resumo das atividades até 27 de novembro: em números, comentou que contabilizou 92 pautas, reuniões e atas; projetos foram 355 – praticamente um por dia; proposições diversas (encaminhamentos, requerimentos) foram 2.361, de indicações foram 1.600.

Dos 355 projetos analisados, 292 foram votados e 287 aprovados, restando 49 ainda em tramitação e ainda há uma reunião no dia 23 de dezembro. A Casa do Povo, como a Câmara de Vereadores é conhecida, teve 225 reservas e reuniões destinadas à comunidade. Foram 8,36 reuniões oficiais por mês realizadas em 2024, citou a média. Sem sombra de dúvidas, declarou Trevisan, a grandiosidade do trabalho é realçada nos números.

Na avaliação do Presidente do Legislativo santa-cruzense, “nossa Câmara de Vereadores é, sim, uma das mais atuantes do Estado e uma das mais enxutas. E essa economia retorna para a população”, frisou ele, dizendo ser um “vereador zero diárias”.

Prédio de 3,6 mil metros quadrados

Na última reunião ordinária do ano, nesta segunda-feira (23), deverá ser apresentado o projeto do prédio da Câmara de Vereadores, a ser construído na Rua Marechal Floriano, em terreno que faz um “L” até a 7 de Setembro.

Trevisan explica que o projeto sofreu algumas alterações, terá algo em torno de sete a oito andares, mais de 50 vagas de estacionamento próprio; 3,6 mil metros quadrados, 24 gabinetes, “não é faraônico, mas com espaços amplos para melhor receber a comunidade. É um projeto para 50 anos, é um legado”, disse.

A obra, acredita ele, deve ser executada em quatro ou cinco anos, e a expectativa é de iniciar até a metade de 2025, respeitando os trâmites para a obra.