Covid 19

Desafio maior é o retorno às aulas, destaca coordenadora da 13ª CRS

Publicado em: 19 de junho de 2020 às 07:57 Atualizado em: 22 de fevereiro de 2024 às 12:26
  • Por
    Guilherme da Silveira Bica
  • Fonte
    Assessoria de Imprensa
  • Foto: Divulgação
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    Assunto foi abordado em reunião com prefeitos de municípios da região

    A reabertura das escolas no Rio Grande do Sul será a próximo questão que o governo estadual terá de resolver, segundo a coordenadora da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, Mariluci Reis. A coordenadora abordou o assunto na reunião da 13ª CRE em conjunto com Cisvale, Amvarp, secretários municipais de saúde e dirigentes de hospitais. O encontro ocorreu na sede da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ª CRS), em Santa Cruz do Sul. Para a coordenadora, ainda é difícil prever quando os alunos poderão retornar aos estudos. “Tudo depende da situação do Estado. Talvez as escolas particulares, as escolinhas municipais dos municípios que tenham uma situação mais confortável possam começar a trabalhar primeiro”.

    Marluci Reis ressaltou que, quando a decisão for tomada, o governo terá que fazer “uma operação de guerra” para evitar um novo surto da doença. “A normalidade só virá com uma vacina. Do contrário, a gente vai ter que manter os cuidados, mesmo se tivermos zero casos na região”,disse.

    O Secretário de Saúde de Venâncio Aires, Ramon Schwengber, lembrou ainda que, por força da lei, os municípios não poderão usar verbas da educação para a compra de materiais de higiene para as escolas, como álcool em gel, por exemplo. Venâncio é o município mais afetado pela pandemia no Vale do Rio Pardo, com sete óbitos registrados pela Secretaria Estadual da Saúde. “No momento, Venâncio Aires tem uma situação relativamente tranquila. Nós temos 14 leitos de UTI montados, e temos a possibilidade de aumentar em mais quatro leitos, aumentando em 80% os leitos de UTI. Hoje nós temos 12 leitos ocupados desses 14. Quatro são internações por Covid e as outras por doenças que normalmente precisam de internação. Em relação ao aumento de casos, é baixo. Diariamente dois, três ou quatro casos. Temos uma situação bem mais controlado do que acontecia há alguns dias”, destacou.

    Schwengber destacou ainda que no período de inverno é normal os leitos de UTI estarem ocupados. Ele lembrou que em anos passados, mesmo sem a influência da covid-19, a taxa de ocupação de leitos de UTI foi praticamente a mesma. “Chega na época de inverno, a gente normalmente tem 100% dos leitos ocupados. A preocupação é que, além do normal, a gente tem a questão do covid. Mas o município de Venâncio aumentou em 80% o número de leitos de UTI e isso com certeza já está fazendo a diferença", finalizou o secretário.