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Santa-cruzense reclama de atendimentos em postos de saúde

Publicado em: 19 de maio de 2017 às 10:27 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 13:59
  • Por
    Bruna Lovato
  • Fonte
    Portal Arauto
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    Num mesmo dia, ela procurou três locais. Confira o que diz a prefeitura

    Moradora de Santa Cruz do Sul, Maridiane da Silva, entrou em contato com o Portal Arauto reclamando do atendimento em unidades de saúde do município. Ela relata que no último dia 15, levou o filho de 11 anos na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Bairro Esmeralda. O menino estava com febre e garganta inflamada. Foi medicado e retornou para casa.

    No outro dia, 16, Maridiane relata que o jovem piorou e procurou atendimento no Posto de Saúde do Bairro Harmonia. "Lá não tinha pediatra e me mandaram para o posto do Glória', conta ela indaganda a necessidade de ter pediatra em todos as unidades de saúde. No próximo local, foi informada de que haveria consulta com o especialista no dia 25. Ela recebeu a indicação de procurar o Centro Materno Infantil (Cemai). "Fui destratada pela enfermeira que disse que meu filho não precisava ser atendinto, pois no dia anterior esteve na UPA. Ainda, me mandou voltar ao posto de saúde", reclama.

    A Prefeitura de Santa Cruz encaminhou resposta ao Portal Arauto sobre o assunto. No primeiro atendimento, no Harmonia, "referiu que a rotina da unidade independente da queixa é realizar o acolhimento, e que não há registro nenhum de atendimento desse usuário." Já no Glória, a enfermeira responsável relata que em nenhum momento a mulher relatou a queixa do filho – sendo que a Unidade tem atendimento de médico de família, que recebe pacientes adultos e crianças. Então, a mulher "foi orientada sobre acolhimento e sabe o funcionamento do plantão pediátrico diário no Hospitalzinho, que fica ao lado de sua residência."

    No Cemai, a mãe foi orientada por uma enfermeira sobre a importância de continuar o tratamento por no mínimo 48 horas, quando normalmente ocorre a melhora dos sintomas. Porém ela não teria aceitado as orientações e proferiu palavras agressivas à equipe. Ainda, o outro filho, de 4 anos, está sem apetite há dois meses. "Devido casos de urgências estarem sendo atendidos no serviço naquele turno e a demanda aumentada, sugeri para mãe realizar consulta no posto do seu bairro, onde eu realizei contato e fui informada de que havia disponibilidade de atendimento naquele momento", fala a enfermeira.