Valor de depósito judicial informado pelo Município é insuficiente para pagar verbas rescisórias de ex-funcionários do Hospital Regional
Depois da Prefeitura de Rio Pardo, por meio da Procuradoria Jurídica, anunciar na quarta-feira (17), o depósito judicial dos valores destinados ao pagamento das rescisões de contrato de trabalho dos empregados do Hospital Regional de Rio Pardo, é a vez da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) contestar a divulgação do Município. Em nota de esclarecimento, a Fundação afirma que não houve, até o momento, nenhum repasse do valor devido, e por esta razão a quitação das verbas rescisórias dos trabalhadores ainda não foi efetivada pela FHGV.
Segundo a nota, "o Município está inadimplente perante a FHGV desde janeiro de 2017. O encerramento do contrato de gestão ocorreu em 5 de abril deste ano". Foi devido a mudança da gestora do horpital que 165 trabalhadores foram desligados e não receberam suas verbas rescisórias.
A FHGV afirma que o montante devido pela Prefeitura à Fundação é de R$ 7.486.159,93, conforme compromisso assumido no termo de encerramento firmado entre as partes em 5 de abril de 2017. Ainda, de acordo com a nota, o "Município alega que realizou o depósito judicial dos valores das rescisões dos trabalhadores da Fundação, mas não informa que o valor depositado remonta a apenas R$ 625.095,33, insuficiente para quitação das referidas rescisões trabalhistas, calculadas em R$ 1.589.675,39. Assim, a FHGV informa e requer ao Município que seja realizado o repasse integral dos valores devidos de R$ 7.486.159,93, a fim de garantir o pagamento dos empregados, fornecedores e prestadores de serviços, que até o presente momento nada receberam pela falta de repasse do Município".
Uma das trabalhadoras com contrato rescindido pela FHGV, que prefere não se identificar, reclama que os ex-funcionários estão prejudicados pelo impasse entre a entidade e a Prefeitura. "Ficamos no meio da briga", relatou ao Portal Arauto. Por isso, na semana passada, com o apoio do Sindisaúde e do Sindicato dos Enfermeiros, os ex-funcionários encaminharam processos judiciais para obterem seus direitos.
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