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De janeiro a maio, quatro casos de abuso em Vera Cruz

Publicado em: 19 de maio de 2017 às 18:31 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 13:59
  • Por
    Luciana Mandler
  • Fonte
    Jornal Arauto
  • Foto: Lucas Batista/ Jornal Arauto
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    Esse é o número de registros apresentados pelo Creas e Conselho Tutelar do Município, referentes a crianças e adolescentes

    De janeiro até o dia 18 de maio deste ano, Vera Cruz registrou três casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes. Os dados são do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), que pertence ao Departamento de Assistência Social. Pelo número de denúncias que chegaram até o Conselho Tutelar do Município, o número de casos aumenta para quatro.

    Ao longo do ano de 2016, a Capital das Gincanas registrou 15 casos de abuso sexual a menores de idade, contra 8 casos que foram atendidos em 2015. Para a coordenadora do Creas e assistente social Cláudia Zacouteguy, quanto à análise estatística, percebe-se que atualmente as pessoas têm mais acesso à informação e há maior divulgação dos serviços, “desta forma, aumenta o número de denúncias”, reflete.

    Geralmente pessoas próximas à família ou do próprio núcleo familiar são quem cometem o ato. Hoje, a maioria das denúncias que chega até o Conselho Tutelar, conforme o coordenador e conselheiro Paulo Cesar da Silva, envolve crianças entre 2 e 12 anos.

     Por isso, é de extrema importância que o assunto seja discutido e acompanhado. Para alertar a comunidade como um todo e para que a informação sobre os serviços chegue até a população, criou-se o Dia Nacional de Combate à Violência e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, marcado no dia 18 de maio. Em Vera Cruz, a quinta-feira, dia 18, foi de atividades voltadas para a rede de proteção ao enfrentamento da violência sexual praticada contra crianças e adolescentes.

    PAIS ATENTOS
    De acordo com o grupo multidisciplinar do Creas, que conta com assistente social e psicóloga, os sintomas por si só não são indicadores de abuso. “Pois determinados sintomas podem estar relacionados a outras questões, que podem envolver violação de direitos ou não. Por isso, o contexto deve ser considerado e observado com cuidado”, aponta Cláudia. “Quanto aos pais – ou a quem a criança trouxer tal situação -, em primeiro lugar deve-se tentar entender sem interferir ou sugerir qualquer questão. E então, deve-se procurar a rede de proteção para buscar auxílio”, explica. 

    Confira a matéria completa na edição deste sábado do Jornal Arauto.