Segundo o deputado Gabriel Souza (MDB), próximo governador deve focar em gastar apenas o que arrecada
As eleições 2022 já pautam os partidos, que se organizam para o pleito que elegerá presidente e vice-presidente da República, governadores e vice-governadores, senadores, deputados federais e estaduais. O primeiro turno ocorrerá no primeiro domingo de outubro e o segundo turno está marcado para o dia 30 de outubro. Durante visita em Santa Cruz do Sul do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gabriel Souza (MDB), o político fez a análise de como partido deverá agir no próximo ano.
Segundo ele, independente de quem seja escolhido como candidato, o importante é o MDB seguir a agenda iniciada ainda por José Ivo Sartori, do mesmo partido. "Tudo que está acontecendo de volta de investimento público no Estado é oriundo da agenda inaugurada no Governo Sartori. O Governo Leite, com todos os seus méritos, tem dado uma continuidade a essa agenda. O próprio governador Leite reconhece isso. Essa agenda tem um tripé, que constitui-se na busca do equilíbrio fiscal, que é um nome bonito para dizer para não gastar mais do que a arrecadação, pela modernização do Estado com reformas e pela rediscussão de tamanho de Estado, para colocar a pauta das privatizações novamente na agenda política", destaca.
Para o deputado, os resultados dessa agenda incluem volta do investimento público – como os anunciados na semana passada para a área da Educação. "De onde saiu esse dinheiro se até pouco tempo atrás os salários eram parcelados? Dinheiro das privatizações e das reformas. O que eu tenho defendido é que o MDB tenha uma candidatura que pense na continuidade dessa agenda para mais um governo. É muito fácil um governador e voltar a gastar mais do que a arrecadação. Aí de novo vamos entrar nesse ciclo vicioso e perverso que tira a capacidade do Estado de retribuir ao contribuintes aquilo que eles pagam através dos impostos", fala.
De acordo com Souza, o Rio Grande do Sul passa por uma queda tributária sem precedentes no Brasil no meio de uma pandemia. O motivo, segundo ele, é o avanço do Governo RS em suas reformas. "O tributo é proporcional ao gasto público. Então, quanto menos gasto público, menos tributo. Nessas discussões que o MDB faz [sobre as eleições] precisamos ter em voga este sentimento, esta causa, que é muito mais importante do que o nome. Mas quanto a isso nosso maior nome é o do ex-governador Sartori, que iniciou essa agenda. Porém, ele tem dado sinais de que não quer concorrer a governador, pois pode concorrer ao Senado. Então, temos o nome do deputado Alceu Moreira, que é o presidente estadual do partido, que tem feito os eventos no interior para discutir um plano para governar o Estado. Vamos avaliar o que irá acontecer até o final do ano para tomar decisões sábias, com serenidade", comenta.
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