Município foi fortemente afetado pela enchente do Rio Taquari no início do mês
O município de Muçum, no Vale do Taquari, foi fortemente atingido pela enchente do Rio Taquari no início de setembro. A água levou casas, causou danos em prédios públicos, comerciais e residenciais, devastou plantações e ceifou vidas – até o momento já foram registrados 16 óbitos e há quatro pessoas desaparecidas.
Porém, desde que o nível do rio começou a baixar, um movimento de solidariedade abraçou a cidade e os trabalhos para a limpeza e reconstrução foram iniciados. A ajuda, vinda de diversos locais do Rio Grande do Sul, especialmente do Vale do Rio Pardo, tem sido essencial na rotina da população atingida.
"Queremos, primeiramente, agradecer a solidariedade, o apoio e a bondade das pessoas de toda a região do Vale do Rio Pardo. Voluntários estão nos dando força para que consigamos nos reerguer em meio ao caos. Fomos a cidade mais atingida em meio ao pior desastre ambiental do Rio Grande do Sul e isso não é um fardo fácil", descreve o prefeito do município, Matheus Trojan.
Leia também: Governo inicia emissão gratuita de identidades em Muçum e Roca Sales
Com os trabalhos de reconstrução, o chefe do Executivo pede que, neste momento, as doações sejam feitas em valores, através da chave PIX CNPJ 93 856 813 0001 69. O dinheiro, segundo ele, fará com que a Administração Municipal seja assertiva com relação as necessidades das famílias e consiga auxiliar nas questões que não receberão repasse por parte dos governos Estadual e Federal. "Outro ponto é a doação de móveis e eletrodomésticos que demos início. A gente pede para que quem for doar tenha cuidado, faça uma seleção e não mande móveis em situações precárias. Estas doações serão feitas a partir desta terça-feira", salienta.
De acordo com Trojan, a prefeitura, com apoio de diversos profissionais, trabalha em diferentes frentes para atender as demandas e agilizar os processos para reconstrução do município. O primeiro passo é atender a população que não tem para onde retornar, que teve a casa levada pelas águas ou que está com a estrutura condenada. "Estas pessoas possuem duas alternativas, a primeira é permanecer nos abrigos do município, que estamos reorganizando para oferecer mais privacidade e comodidade. E a outra é o aluguel social para quem encontrar uma casa ou apartamento para alugar. No entanto, para isso a pessoa precisa se enquadrar em alguns critérios estabelecidos pelo Governo do Estado", explica.
Em médio e longo prazo, conforme o prefeito, o objetivo é realizar construções em novas áreas de terra, que já estão sendo procuradas. A intenção é realocar os atingidos e, depois, retirar famílias que estejam em áreas de risco iminente. "Estamos pensando e trabalhando pela reconstrução", afirma Trojan.
Notícias relacionadas
Bets que não pediram autorização serão suspensas a partir de outubro
Ministro Haddad anuncia pente-fino para regulamentar apostas
Eleições 2024: candidatos não podem ser presos a partir deste sábado
Prisão só pode ocorrer em caso de flagrante delito
Cisvale e BAT Brasil oferecem curso gratuito para empreendedores da região
O programa Decola Negócios disponibiliza 40 vagas e terá início no dia 23 de setembro, com término no dia 27 do mesmo mês
Comissão define status do Brasil em relação ao sarampo em novembro
País poderá retomar certificado de livre da doença