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Vigilância Sanitária de Vera Cruz comemora um ano sem larvas do Aedes aegypti

Publicado em: 18 de janeiro de 2017 às 16:00 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 11:42
  • Por
    Luiza Adorna
  • Fonte
    Assessoria de Imprensa
  • Foto: Assessoria da Prefeitura/Josiléri Cidade
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    São 22 armadilhas, instaladas na área central, e 23 pontos estratégicos

    Os 45 locais monitorados pela Vigilância Sanitária de Vera Cruz completam, em janeiro, um ano sem apresentar larvas do mosquito Aedes aegypti. São 22 armadilhas, instaladas na área central, e 23 pontos estratégicos (cemitérios, borracharias, lojas de matérias de construção e floriculturas), visitados semanalmente para coleta de larvas. O trabalho precisa ser feito a cada sete dias. Esse é o tempo de desenvolvimento da larva, antes de se tornar mosquito. Nesta terça-feira, mais uma coleta foi feita, das 22 armadilhas, 13 foram analisadas.

    Apesar de serem coletadas larvas todas as semanas, as espécies são de mosquitos mais comuns, que não transmitem doenças. A última larva do causador da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus, foi encontrada em janeiro de 2016, na Rua Carlos Francisco. O mosquito jamais foi localizado em Vera Cruz. Os agentes de combate a endemias Jorne Petry e Diulli Müller são os responsáveis pelo trabalho de campo. O material captado por eles nas armadilhas e pontos estratégicos é analisado pelo coordenador da Vigilância, veterinário laboratorista André Mello Santana.

    O trabalho de conscientização feito pela Vigilância tem surtido efeitos. E mesmo sem a presença do terrível vilão, os cuidados devem ser mantidos. “Estamos muito satisfeitos. A população está mais cuidadosa nesse verão, em relação ao verão passado. Pedimos que continuem assim”, enaltece Petry. A chuva dos últimos dias seguida de calor e o abafamento são propícios para o desenvolvimento do Aedes. “Manter os imóveis limpos, sem lixo, sem entulho e roçados, é essencial para não desenvolvermos focos”, resume. As fiscalizações são constantes e no verão a população também faz mais denúncias. No entanto, os agentes alertam para a necessidade de água limpa e parada para o mosquito, que não se desenvolve, por exemplo, em arroios e valetas.

    “A comunidade também pode coletar larvas e trazer a até a Vigilância para análise ou nos chamar em caso de dúvidas ou esclarecimentos”, indica Diulli. A Vigilância Sanitária atende no telefone 3718-1165 ou no prédio da Secretaria Municipal de Saúde, na Avenida Nestor Frederico Henn esquina com a Júlio Wild. A dica vale para os casos em que o aegypti é confundido com o albopictus, mosquito da família Aedes, mas que não transmite dengue, chikungunya e do zika. Além disso, para que haja contaminação por uma dessa doenças é preciso ter uma pessoa com o vírus e o mosquito. Com apenas um deles a população não corre riscos.