Vereador reeleito aposta na facilidade de diálogo com os colegas do Legislativo para os próximos quatro anos

Alberto Heck (PT) foi um dos 12 vereadores reeleitos para o Legislativo santa-cruzense por mais quatro anos. Em entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Arauto News, o político relembrou projetos de sua autoria aprovados, além de enfatizar o diálogo que pretende continuar mantendo com os colegas de bancada.

Em relação ao último pleito, Alberto teve uma pequena diminuição de votos. Foram 1.295 votos, comparados a 1.320 em 2020. Para o vereador, o número de candidatos à disposição pode ter causado essa diferença. “Foram 25 votos a menos, mas trabalhamos para aumentar a votação. Sabíamos que cada eleição tem suas peculiaridades, e cada eleição é um momento diferente. Percebíamos que, com a nominata de candidatos a vereador, tanto do nosso partido quanto de outros, haveria uma migração razoável de votos para esses novos candidatos, e isso, na prática, se refletiu”, destaca.

Para o vereador reeleito e único representante de sua sigla a ocupar uma cadeira no Legislativo, o diálogo é o melhor caminho para apresentar boas propostas à comunidade. “Conseguimos aprovar projetos no último mandato voltado para a valorização da arte e da cultura. O trabalho que fizemos para trazer para Santa Cruz uma unidade do Instituto Federal (IF), o projeto de segurança nas escolas municipais, entre outros, mostram essa capacidade de diálogo”, relata, reafirmando que pretende manter essa postura nos próximos quatro anos.

Alberto acredita que os próximos projetos protocolados por ele serão bem aceitos pelos colegas legisladores. “Nossas pautas não são de projeção pessoal, mas visam atender às demandas da comunidade. A mobilização da comunidade, a abrangência e a importância das pautas que vamos trazer certamente serão acolhidas pelos outros partidos”, frisa.

Em sua análise, apesar de haver críticas mais fortes à Administração Municipal, em alguns momentos, na Câmara de Vereadores, o comportamento da bancada de oposição foi de acolher projetos voltados ao bem-estar da cidade. “Acredito que mais de 95% dos projetos foram aprovados. Quando há capacidade de diálogo e interlocução, as coisas ficam mais fáceis. Esse diálogo precisa continuar”, finaliza.