CULTURA GAÚCHA

Oficinas de esportes campeiros marcam Semana Farroupilha em Santa Cruz

Publicado em: 17 de setembro de 2024 às 16:50 Atualizado em: 17 de setembro de 2024 às 16:56
  • Por
    Emily Lara
  • Foto: Emily Lara/Grupo Arauto
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    Ronda Crioula do DTG José Altivo dos Santos foi realizada nesta terça-feira

    O dia de sol desta terça-feira (17) foi marcado por cultura, diversão e esportes campeiros em Santa Cruz do Sul, através da Ronda Crioula do DTG José Altivo dos Santos. O evento, em homenagem ao 20 de setembro, Dia do Gaúcho, ocorreu na sede do Clube dos Subtenentes e Sargentos.

    De acordo com o patrão do DTG, Daniel Henrique Christmann, a Semana Farroupilha é um período em que ocorre a realização das tradicionais rondas, que são um momento de encontro e celebração da cultura, onde as entidades tradicionalistas preservam e vigiam um dos principais símbolos da identidade gaúcha, a Chama Crioula. “Hoje de manhã nós recebemos a chama, vamos guardar ela por 24 horas e amanhã a gente passa para o próximo CTG”, explica Christmann.

    A ronda contou com uma série de atividades recreativas e culturais voltadas para crianças das escolas municipais e do Projeto Borzeguito. Laço em vaca parada, bocha na grama, lançamento de ferradura, jogo do osso e passeio de cavalo estiveram entre as brincadeiras realizadas com os pequenos.

    À noite, a celebração continua com um jantar-baile, a partir das 20h, no Salão de Festas da Comunidade Espírito Santo. O evento contará com a pré-estreia das pilchas das invernadas artísticas do DTG José Altivo dos Santos e a animação ficará por conta de Neco Machado e Banda. O jantar custa R$ 45 para adultos e R$ 25 para crianças de 6 a 12 anos e prendados. O baile é gratuito.

    Projeto Borzeguito

    O DTG José Altivo dos Santos realiza, há dois anos, o Projeto Borzeguito, levando as raízes da cultura gaúcha entre gerações. O projeto tem o objetivo de integrar crianças às atividades do tradicionalismo e à cultura gaúcha. “É um projeto que tem como objetivo inserir pessoas estranhas ao tradicionalismo para dentro dos galpões. A gente está percebendo que já é um sucesso. Estamos hoje com 50 crianças”, revela Christmann.

    Além de gostarem da tradição gaúcha, as crianças, conforme destaca Daniel, têm a oportunidade de se autodesenvolverem. “Quando a gente recebe visitas das escolas de fora, elas mesmas já conseguem envolver as crianças. Isso é muito importante para uma autoafirmação deles e para eles conseguirem crescer como seres humanos, com responsabilidades, e poder atender às outras crianças um pouco da nossa cultura gaúcha”, afirma.

    O projeto, através de parceria entre o Clube dos Subtenentes e Sargentos e empresas privadas, oferece lanche, pilchas e outras necessidades às crianças participantes, sem custo para as famílias. 50% dos participantes são filhos de sócios do clube e outros 50% são crianças em situação de vulnerabilidade social. “A gente abraça da comunidade, totalmente sem custo. É só apresentar certidão de vulnerabilidade social do Cras. Eles também são acolhidos, não precisam se associar e recebem tudo, desde alimentação,pilchas e as demais atividades”, conclui.

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