Haroldo Soares, coordenador do Curso de odontologia da Faculdade Dom Alberto, fala sobre os principais cuidados
O primeiro caso de infecção pelo SARS-CoV2, o novo Coronavírus, foi identificado em Wuhan, na China, no dia 31 de dezembro de 2019. Desde então, os casos começaram a se espalhar rapidamente pelo mundo: primeiro pelo continente asiático, e depois por outros países. Desde então, foi travada uma luta em escala global no combate à doença.
Neste contexto, destaca-se a importância de se seguir alguns protocolos sanitários. O primeiro é tomar a vacina na dose recomendada pelo laboratório e possivelmente a dose de reforço. Enquanto o vírus estiver circulando, mais e mais mutações surgirão e desta forma podemos perder a vantagem que a imunização nos dá.
É importante destacar também, o imprescindível uso de máscaras que recubra o nariz, bons hábitos de higiene pessoal como lavar com frequência as mãos com água e sabão e uso do álcool em gel 70%. Também é interessante evitar de levar as mãos às mucosas do rosto (ocular, nasal e bucal) e no caso de tosse ou espirro fazê-los dentro da máscara.
A proteção coletiva começa respeitando a orientação do distanciamento social, evitando aglomerações, ficar em lugares ventilados e usar ar-condicionado somente com filtros especiais. Como sabemos a contaminação ocorre principalmente por via aérea, ou seja, por respingos de saliva da pessoa contaminada para uma pessoa saudável, portanto todo o cuidado com a higiene bucal se torna importante em qualquer ambiente, especialmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
Segundo o Professor Haroldo Soares, coordenador do Curso de odontologia da Faculdade Dom Alberto, uma vez que a porta de entrada da infecção é o trato respiratório superior, boca (gengivas, periodonto, língua), faringe (garganta) e pulmões, onde ocorrem os agravos, precisamos nos conscientizar que a boca deve ser mantida o mais limpa possível. "Para isso, além de todos os cuidados apreendidos, gostaria de orientar especificamente sobre alguns exclusivos da boca, como a correta e efetiva higiene bucal no conceito de antissepsia da boca – procedimento que já é aplicado há mais de duas décadas na maioria dos países desenvolvidos e todos os espaços da Dom Alberto fizemos esta orientação", disse.
Confira dicas:
1. Higienização do dorso da língua (parte de cima da língua, usar o raspador lingual ou mesmo uma escova dental de cerdas macias): iniciando a ação de limpeza a partir da região mais posterior da língua para o ápice (ponta) da língua, em 3 ações de varreduras;
2. Uso correto e rotineiro do fio dental;
3. Escovação Dental utilizando escovas de cerdas macias ou extra macias: com pasta dental fina, sem álcool e se possível contendo flúor, fazendo círculos na divisa do dente com a gengiva (sulco gengival);
4. Uso de enxaguantes bucais: os antissépticos bucais não são mágicos, não eliminam todos os microrganismos bucais e devem ser indicados em casos especiais, como no atendimento odontológico e se necessário inclusive com gargarejo se a garganta estiver doendo (sinal de inflamação/infecção) com agendes como a clorexidina a 0,12%. Mais uma vez é bom lembrar que os enxagues bucais não substituem a ação mecânica da escova dental na limpeza da boca.
Por fim e não menos importante, cuidar de nossas escovas dentais e dos nossos higienizadores de língua, lavando-os e deixando em local apropriado.
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