Decreto apresenta detalhes da tarifa no transporte coletivo de Santa Cruz

Foi divulgado, no Diário Oficial do Município, um decreto que dispõe sobre o transporte coletivo urbano de Santa Cruz do Sul. A tarifa calculada é de R$ 6,55 e, na teoria, seria esse o valor cobrado, mas, com o subsidio público, auxílio financeiro fornecido pelo governo para reduzir os custos, os usuários continuam tendo que desembolsar R$ 4,45, pelo menos, até 28 de fevereiro. Esse é o preço praticado há quatro anos no município.

Secretário de Segurança e Trânsito, Reginaldo Martins Brito de Campos explicou que Helena Hermany, que liderou as ações do Executivo até o final do ano passado, havia previsto a tarifa de R$ 4,45 até 28 de fevereiro. Contudo, por orientação da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Cruz do Sul, o prazo foi adequado e o decreto detalhando a forma de cobrança perdeu a validade com a virada do ano. Portanto, enquanto o tema é avaliado, o prefeito Sérgio Moraes e os secretários optaram por estender o prazo até o início de março.

“No ano passado, foi feito o cálculo da passagem. Ele teria como marco temporal o período entre 1º de março de 2024 e 28 de fevereiro de 2025, mas, com o período eleitoral, o fim do governo passado, a agência reguladora solicitou que a Prefeitura, na época, não fizesse a prorrogação do subsídio dentro do novo governo. A prefeita passada, então, fez um decreto até o dia 31 de dezembro. Quando a gente fez a transição, essa situação nos foi repassada. Fizemos um estudo, conversamos com as empresas e permaneceu então até a data-base de 28 de fevereiro o subsídio”, destacou o secretário durante entrevista na Arauto News.

Reginal de Campos explicou que a primeira reunião com as empresas responsáveis pelo transporte coletivo foi realizada e uma comissão, com representantes dos negócios e da Administração Municipal, está trabalhando com análises para definir se o subsidio permanece o mesmo ou se ocorrerão alterações. De acordo com o secretário, um dos objetivos é ampliar o número de linhas disponíveis. Na avaliação do gestor, alguns bairros de Santa Cruz, no atual formato, estão desassistidos e precisam de uma atenção especial.

“Essa preocupação do prefeito é grande, com relação ao atendimento à população. Tanto que o prefeito nos solicitou alguns estudos na questão da do cálculo, como é feito o cálculo, como as empresas operam as linhas, se existe possibilidade de aumento de linhas, porque existe uma preocupação muito grande do prefeito nesse sentido, de que a população seja melhor atendida. Hoje, por exemplo, tem linhas de ônibus com poucos horários em determinadas áreas da cidade. Esse estudo que vai ser feito agora é para ampliar essas linhas, se isso tem viabilidade financeira, como pode ser feito”, colocou Reginaldo.