De acordo com a Administração Municipal, em caso de queda nos números, há risco de perder a linha consolidada há mais de um ano
Desde 4 de agosto de 2021, o aeroporto Luiz Beck da Silva, de Santa Cruz do Sul, opera com voos entre o município e Porto Alegre, através da Azul Linhas Aéreas. A linha disponível conta com saídas nas segundas, quartas e sextas-feiras. Atualmente, os voos entre a Terra da Oktoberfest e a capital estão com cerca de 40% da ocupação, número que preocupa a Administração Municipal.
Em entrevista ao Portal Arauto, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Santa Cruz, Márcio Martins, afirmou que a atual demanda para os voos com o Cessna Grand Caravan, modelo com capacidade para nove passageiros, é um fator preocupante. "O ideal seria termos mais malhas aqui em Santa Cruz. Hoje nós temos apenas uma linha, que opera em três dias da semana. Os números desse voo estão estagnados, com uma lotação de cerca de 40% do avião, e isso é algo que nos preocupa", destaca.
Na segunda-feira (12), o vice-governador eleito do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, esteve em Santa Cruz para o evento Tá Na Hora, palestra promovida pela Associação Comercial e Industrial (ACI). Na ocasião, ele comentou sobre o município estar no radar para futura ampliação do aeroporto, tornando Santa Cruz um hub para o desenvolvimento de aeroportos regionais.
Para o secretário Márcio Martins, porém, uma operação com voos mais longos, tendo São Paulo como destino, por exemplo, exigiria maior complexidade. "Seria excelente para a região, mas não é uma operação simples. Claro que se o Município for procurado e precisar intervir com as melhorias necessárias, elas serão realizadas para que se tenha esses voos mais longos, mas é de uma complexidade muito maior para executar", explica.
Uma solicitação que já existe com a companhia aérea responsável pela linha é do aumento de voos, para que se tornem diários. A pedida, entretanto, trava na baixa procura que se tem hoje pelo serviço. O secretário indica, ainda, que se a demanda atual tiver uma queda, a tendência é que Santa Cruz perca a linha que está consolidada há cerca de um ano e quatro meses. "Se esse número cair, a tendência é que a gente perca essa linha já consolidada que temos, e isso não seria bom para ninguém. O que a gente precisa é que as pessoas entendam a importância dessa operação, fazer com que elas viajam nessa linha. Os preços de passagem estão em torno de R$ 200, o que não é nenhum absurdo. Nos preocupa por ser um produto que está aqui, é nosso e está à disposição da comunidade da região", afirma.
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