Recém-contratados, Francisco e Jonas participavam do processo de integração, e enquanto visitavam as diversas áreas da empresa, Francisco aproximou-se de Carlos, um antigo funcionário, e perguntou-lhe:
Recém-contratados, Francisco e Jonas participavam do processo de integração, e enquanto visitavam as diversas áreas da empresa, Francisco aproximou-se de Carlos, um antigo funcionário, e perguntou-lhe:
– Amigão, que tipo de pessoas trabalha aqui?
– Que tipo de pessoas trabalhava na empresa de onde você vem? – replicou Carlos.
– Ah! Pra ser sincero, era um grupo de egoístas e folgados. Eu estou muito satisfeito por ter saído de lá.
E Carlos respondeu:
– Poxa, sinto dizer, mas o mesmo tipo de pessoas você encontrará por aqui.
Carlos então olhou para Jonas, que observava calado a conversa, e perguntou:
– E você? Que tipo de pessoas trabalhava na empresa de onde você vem?
– Ah senhor, um grupo extraordinário de pessoas. Gente amiga, honesta, trabalhadora. Fiquei muito triste por ter que deixá-las, mas a oportunidade de trabalho aqui é bem melhor.
E Carlos então respondeu:
– Fico feliz por você, porque o mesmo tipo de pessoas você encontrará por aqui!
Ao escutar a conversa, Francisco, inconformado, comentou:
– Como é possível o senhor dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?
E Carlos respondeu:
– Cada um encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si mesmo.
É claro que cada lugar carrega características diferentes e alguns ambientes podem apresentar condições melhores que outros. Mas esta história é fiel à vida real: quando não se está bem, quando só a erva amarga do queixume é cultivada, nenhum lugar presta.
Às vezes, o que precisamos não é mudar de ares, é nos transformarmos de dentro pra fora.