SEMANA SANTA

“Procura cresceu 100%”, garante feirante em relação à venda de peixes

Publicado em: 16 de abril de 2025 às 13:54 Atualizado em: 16 de abril de 2025 às 13:54
  • Por
    Carolina Sehnem Almeida
  • REGERT DIZ QUE A PROCURA DOBROU EM RELAÇÃO AO ANO PASSADO | CAROLINA ALMEIDA/ GRUPO ARAUTO
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    Nesta quarta-feira (16) teve início a Feira do Peixe em Vera Cruz, junto ao Espaço do Produtor Rural

    Se depender do otimismo e das vendas já concretizadas, a Feira do Peixe, pelo menos em Vera Cruz, será sucesso, com crescimento na procura pelo principal item do cardápio nesta Sexta-feira Santa. O Espaço do Produtor Rural, na rua Intendente Koelzer, abriu nesta quarta-feira (16) para os feirantes e desde às 8 horas já era possível observar movimento. As vendas seguem nesta quinta até às 19 horas, sem fechar ao meio-dia. São vendidos bolinhos crus, filés, peixes inteiros e postas. A expectativa de comercialização nos dois dias é de seis toneladas, atesta o secretário de Desenvolvimento Rural, Roger Severo.

    BLUM CONCORDA COM RECORDE DE VENDAS | CAROLINA ALMEIDA/ GRUPO ARAUTO

    O feirante Valmor Regert está pra lá de satisfeito. Ele garante: “a procura cresceu 100%” e nesta Semana Santa, espera vender cerca de três toneladas somando a procura diretamente na sua propriedade e na Feira do Peixe. Para ele, o filé de traíra lidera nas vendas, seguido pela tilápia e pela viola. “Muita gente hoje em dia opta pela refeição sadia e está procurando muito mais o peixe para comer, que é mais saudável, e isso também ajuda a influenciar bastante”, reflete.

    Segundo Regert, que agora conta com o Serviço de Inspeção Municipal (SIM) para agregar ainda mais segurança e qualidade ao seu produto, a movimentação tem sido intensa há mais dias. “Meu movimento já começou na metade da semana passada, o pessoal já está procurando direto o peixe e agora bastante, ela vai se encerrar por sexta de tardezinha, os últimos peixinhos fritos e coisas assim que a gente faz, vai se encerrar sexta de noite”, completa.

    O feirante Waldo Blum concorda com o sucesso nas vendas e atesta: 2025 bateu o recorde. Ele explica que a enchente do ano passado afetou os piscicultores no Estado e reflete nas vendas, ampliando a procura para quem traz de fora, como do Uruguai e da Argentina, por exemplo. Para ele, tilápia e trairão são os campeões de venda.

    Preços (quilo)

    Filés:

    • Tilápia filé: R$ 60
    • Trairão: R$ 55
    • Traíra: R$ 50
    • Cascudo viola: R$ 45
    • Piava filé: 40
    • Carpa capim filé: R$ 45
    • Carpa húngara filé: R$ 40
    • Carpa prateada filé: R$ 40
    • Grumatã filé: R$ 30

    Inteiros:

    • Traíra evicerada G: R$ 37
    • Traíra evicerada M: R$ 35
    • Carpa capim evicerada: R$ 28
    • Carpa húngara evicerada: R$ 25
    • Carpa prateada evicerada: R$ 20
    • Jundiá evicerado: R$ 28
    • Piavão: R$ 40
    • Piava evicerada: R$ 30
    • Pintado evicerado: R$ 22
    • Tilápia evicerada: R$ 25
    • Toco de tilápia: R$ 40
    • Cascudo inteiro: R$ 35
    • Grumatã inteiro: R$ 17

    Postas/chapas:

    • Carpa capim: R$ 37
    • Carpa cabeça grande: R$ 32
    • Carpa prateada: R$ 32
    • Bolinho cru: R$ 55

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