Covid 19

Amvarp e Cisvale vão realizar pesquisa paralela de pacientes sintomáticos

Publicado em: 16 de abril de 2020 às 17:08 Atualizado em: 22 de fevereiro de 2024 às 08:37
  • Por
    Kethlin Nadine Meurer
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Rafael Cunha/ Portal Arauto
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    Assembleia conjunta entre Cisvale e Amvarp foi realizada nesta quinta-feira à tarde

    Em assembleia conjunta realizada nesta quinta-feira (16) pelo Consórcio Intermunicipal do Vale do Rio Pardo (Cisvale) e Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) foi apresentada uma proposta aos prefeitos da região referente à realização de uma pesquisa para monitorar a situação dos municípios no que se refere ao coronavírus. 

    Em parceria com a Universidade de Santa Cruz do Sul, o Cisvale deve aplicar um estudo técnico para que se obtenha um levantamento da região em relação à quantidade de consultas realizadas, quantas pessoas transferidas, entre outras questões. A pesquisa será uma forma dos Municípios terem um norte a respeito de quais medidas tomarem em relação aos serviços.

    Segundo o médico infectologista Marcelo Carneiro, a ideia é conseguir um resultado que delimite populacionalmente um percentual de pessoas infectadas: "O grande problema hoje é que os métodos de diagnóstico que se pode fazer pelo critério do Governo é só para pacientes graves e isso só me dá uma ideia de casos na ponta do iceberg". 

    TESTAGEM RÁPIDA

    O Cisvale também irá adquirir 5 mil kits de testagem rápida da Covid-19 para serem usados daqui a duas semanas nos municípios do Vale do Rio Pardo. Vão ser investidos R$ 500 mil na compra dos kits que têm um custo de R$ 95 cada um. A destinação dos kits e quantos cada cidade irá receber será feita pela equipe técnica da entidade. Segundo o estudo realizado pelo Governo do Estado, municípios do Vale do Rio Pardo podem chegar a ter 716 casos confirmados da covid-19 com base na recente pesquisa feita.

    O secretário de Saúde de Santa Cruz do Sul, Régis de Oliveira Júnior, se manifestou na reunião e ressaltou que uma questão bastante discutida no Gabinete de Emergências diz respeito ao uso das máscaras que deve ocorrer de forma responsável. Segundo ele, com o incentivo do uso de máscaras, é preciso pensar o que será feito com o lixo hospitalar que precisa de uma destinação correta: "Tem lixo hospitalar e contaminado que está indo para o lixo comum e temos que estar preparados para isso.Também é preciso que as Prefeituras da região estejam alinhadas sobre o manejo de corpos".

    FLEXIBILIZAÇÃO DO COMÉRCIO

    Os prefeitos também se reuniram para debater questões referentes à abertura do comércio para que fosse montado um parecer técnico científico para elaboração dos decretos. Os prefeitos chegaram a um consenso que diz respeito à necessidade de flexibilização do comércio. "Daqui a pouco não se abre as portas para todo o público, mas se faz algumas limitações", destaca Rafael Barros, presidente da Amvarp.