Material para reconstrução já foi doado pela comunidade, mas espera por documento emperra obra
Há pouco mais de um mês atrás, o casal Katiele Francisca Lopes e o marido Arilso Rodrigues Lopes eram surpreendidos por um incêndio. Na ocasião, em 18 de dezembro do ano passado, eles estavam em casa, dormindo com os filhos David Samuel de dois anos e David Muriel de apenas cinco meses, quando acordam aos berros de um vizinho afirmando que a casa onde eles moravam iria pegar fogo.
De fato, o fogo acabou consumindo a casa mista localizada na rua Adolfo Pritsch e deixou a família sem nada. Tendo que recomeçar do zero e com Arilso a poucos dias de ficar desempregado, o casal contou com a ajuda da comunidade para recomeçar. Tijolos, cimento, ferros, móveis, roupas, brinquedos para as crianças, entre outros itens, chegaram com a ajuda da comunidade.
O material para recontruir a casa estava em mãos em pouco mais de uma semana. O responsável pela construção da casa seria o pai de Katiele, Alcemar da Silva, pedreiro há mais de 20 anos. Só que um empecilho surgiu. Como teve que trocar o lugar do terreno para erguer a nova estrutura, em função de danos na parte atingida pelo incêndio, Alcemar encontrou um problema: duas árvores de grande porte que ofereceriam riscos a nova morada.
Desde então, a família, que mora provisoriamente na casa de familiares, se mobilizou junto à Prefeitura para conseguir autorização para derrubar as árvores. Até o momento, dois protocolos já foram feitos na Secretaria de Meio Ambiente. Em um primeiro momento, técnicos da Prefeitura foram até o local e constataram que as árvores não apresentavam risco de queda.
Já nessa quarta-feira (17), conforme o Secretário de Meio Ambiente, Vanir Ramos de Azevedo, uma bióloga retornou ao local para analizar a situação das árvores. A demora também se deve ao fato da grande demanda de trabalhos e protocolos a serem cumpridos. "Determinamos urgência para resolver essa questão. Foi feita uma vistoria e se realmente as árvores apresentarem qualquer tipo de risco daremos a autorização para a derrubada", afirma. O laudo deve ficar pronto até o final da próxima semana. Ainda segundo o titular da pasta, cabe ao proprietário do terreno custear as despesas referentes ao corte.
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